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Prêmio Oceanos volta atrás na decisão de ser troféu internacional

MAURÍCIO MEIRELES SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Prêmio Oceanos, antigo Portugal Telecom, não vai mais ser um troféu internacional para a literatura em língua portuguesa, como foi anunciado em dezembro de 2015, na cerimônia da edição daquele ano. A ide

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.05.2016, 20:08:00 Editado em 27.04.2020, 19:50:29
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MAURÍCIO MEIRELES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Prêmio Oceanos, antigo Portugal Telecom, não vai mais ser um troféu internacional para a literatura em língua portuguesa, como foi anunciado em dezembro de 2015, na cerimônia da edição daquele ano.
A ideia original era transformar o Oceanos em algo semelhante ao Goncourt, da França, ou o Man Booker Prize, do Reino Unido. Assim, poderia concorrer qualquer livro escrito em português, publicado em qualquer país.
Na prática, a regra para autores lusófonos de outros países continua a mesma de sempre: cada obra estrangeira precisa ter sido publicada no Brasil em 2015 para participar do prêmio.
Segundo Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural, a decisão foi motivada pelo desejo de investir no sistema de avaliação dos livros. Assim, o júri inicial, formado por 40 pessoas, vai passa a receber pelas leituras. E cada livro deve ser lido por três jurados.
"Só podemos cobrar uma leitura mínima [desse júri de avaliação] se pagarmos por isso. Senão a coisa fica muito solta. Este ano, o valor que investimos no prêmio dobrou", afirma Saron.
Em 2015, o júri inicial era formado por cem membros, que não recebiam pelo trabalho, segundo o diretor da instituição.
O orçamento do Oceanos este ano é de R$ 1,1 milhão, dos quais R$ 800 mil serão via Lei Rouanet e até R$ 300 mil de patrocínio direto do Itaú.
No final de fevereiro, o Oceanos chegou a ter aprovado, pela Lei Rouanet, um projeto de R$ 1,9 milhão que previa a internacionalização do prêmio. O projeto entregue ao MinC (Ministério da Cultura) até sugeria um perfil de curadores para literatura portuguesa e africana, além da brasileira.
"O projeto previa a ação internacional, que resolvemos não fazer neste ano. O valor aportado [de patrocínio] é o do projeto nacional. Quando apresentamos um projeto [candidato à Lei Rouanet], fazemos um projeto amplo. Mas vamos cumprir o objeto", diz Saron.
LIVROS DIGITAIS
Neste ano, será a primeira vez que o Oceanos vai aceitar a inscrição de livros lançados exclusivamente em formato digital. As inscrições começam nesta quinta-feira (19) e vão até o dia 20 de junho.
Elas podem ser feitas pelo site do Oceanos.
De todo modo, para as inscrições, o prêmio literário não aceitará versões impressas dos livros. Todos autores que desejem concorrer devem enviar suas obras em formato e-Pub.
Além de Selma Caetano, idealizadora do troféu, o Oceanos terá também a curadoria de Manuel da Costa Pinto, crítico literário e colunista da Folha de S.Paulo.
Como na edição passada, o primeiro lugar ganha R$ 100 mil; o segundo, R$ 60 mil; e o terceiro, R$ 40 mil. Uma novidade de 2015, o fato de o prêmio não ser dividido em categorias como conto, poesia e romance, continua igual.

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