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Diretor de "Oldboy" faz melodrama erótico em "The Handmaiden"

GUILHERME GENESTRETI, ENVIADO ESPECIAL CANNES, FRANÇA (FOLHAPRESS) - Em seu novo filme, "The Handmaiden", o diretor sul-coreano Park Chan-wook se mantém radical. Mas não espere tanto extremismo na violência, que marca seus mais conhecidos "Oldboy" (2003

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.05.2016, 13:32:38 Editado em 27.04.2020, 19:50:32
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GUILHERME GENESTRETI, ENVIADO ESPECIAL
CANNES, FRANÇA (FOLHAPRESS) - Em seu novo filme, "The Handmaiden", o diretor sul-coreano Park Chan-wook se mantém radical. Mas não espere tanto extremismo na violência, que marca seus mais conhecidos "Oldboy" (2003) e "Lady Vingança" (2005). Em sua nova produção, ele leva a radicalidade para o erotismo.
Antes de exibir o filme na competição oficial do Festival de Cannes, Park já havia se referido a ele como "suculento". E também como "o que tem mais diálogos em sua carreira".
Narrado em três atos (e diferentes pontos de vista), "The Handmaiden" opera na chave do melodrama: nos anos 1930, uma larápia coreana é forçada a trabalhar como criada de uma rica herdeira japonesa. As duas se condoem uma com a outra e não tarda para que fiquem próximas - próximas demais.
As cenas de sexo lésbico para lá de eróticas fazem do filme coreano quase um "Azul É a Cor Mais Quente" - não tão explícito, mas sugestivo. E sádico: há tortura, há perversão e há incesto.
COMÉDIA ALEMÃ
Também na competição pela Palma de Ouro, o maior prêmio do festival, está "Toni Erdmann", comédia dirigida por umas poucas diretoras mulheres na disputa, a alemã Maren Ade (de "Todos os Outros").
O argumento do filme parece um pouco apegado à fórmula hollywoodiana: uma executiva workaholic, sem atenção para nada que não seja o trabalho, é obrigada a receber a visita do pai, um fanfarrão que leva a vida de forma leve. O embate entre os estilos opostos move o longa.
O absurdo das situações e a interpretação dos dois atores principais, Peter Simonischek e Sandra Hüller, contudo, é o que tira o filme do patamar da mediocridade.
Na sessão de imprensa, o público gargalhou bem mais do que na outra comédia da disputa, a superestimada "Ma Loute", de Bruno Dumont. Numa cena em que a filha (Hüller) é levada a cantar Whitney Houston à capela, o público aplaudiu em cena aberta.

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