Curitibana Karol Conka 'tomba' Lollapalooza com rap e feminismo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A rapper curitibana Karol Conka fez o melhor show do começo deste domingo (13) no Lollapalooza. Foi uma boa surpresa para quem chegou cedo ao autódromo - o palco de música de eletrônica ficou pequeno para a mistura de rap e sintetizadores da cantora.
Até o ano passado, o espaço destinado ao ritmo era uma tenda com capacidade reduzida. Agora ao ar livre, ganhou mais estrutura, mas mantém a tradição de atrair o público mais diverso e a comunidade gay da festa.
Vestindo look multicolorido e cheio de franjas fluorescentes, uma espécie de calopsita moderna, Karol, também com cabelo rosa-shocking, encheu tanto o espaço que os fãs precisaram ocupar o gramado que cerca o local.
O público mostrava conhecer as músicas de sua carreira e cantava os versos das canções mais famosas, mas veio abaixo com "Tombei", a mais famosa. Os versos dizem: "Mamacita fala, vagabundo senta".
A "Tombei", se seguiu uma intervenção de Karol, defendendo as mudanças na sociedade conquistadas pelo feminismo: "Aceita que dói menos".
A "vibe" politizada se completou com a convidada, a funkeira MC Carol, porta-voz de meninas que defendem o feminismo e a aceitação do corpo feminino. "Gostaram da sobremesa?", disse a rapper entusiasmada, ao público que saiu comentando que queria mais para esse show da hora do almoço.