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Universidade dos EUA compra acervo com itens inéditos de Bob Dylan

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Especulação sobre o caderninho de anotações de Bob Dylan sempre existiu. O objeto seria um documento do processo criativo do artista durante a composição das canções de "Blood on the Tracks", seu clássico álbum de 1975. Agor

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 02.03.2016, 23:20:48 Editado em 27.04.2020, 19:52:31
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SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Especulação sobre o caderninho de anotações de Bob Dylan sempre existiu. O objeto seria um documento do processo criativo do artista durante a composição das canções de "Blood on the Tracks", seu clássico álbum de 1975.
Agora está provado que esse caderno existe sim. Mas não só ele. O objeto faz parte de um conjunto de 6.000 itens do acervo do compositor, que acaba de ser comprado por duas instituições americanas, a Fundação George Kaiser Family e a Universidade de Tulsa.
A compra foi feita por um valor entre US$ 15 milhões e US$ 20 milhões, segundo informou o "New York Times" nesta quarta-feira (2).
Ao longo dos anos, não só Dylan colecionou um extenso arquivo, como o acervo tem documentos desde o começo de sua carreira artística. Além de letras, o artista guardou cartas, gravações, vídeos e fotografias. A ideia é que, agora, o conjunto esteja disponível para pesquisadores.
O caderninho de "Blood on the Tracks" sobre o qual se especulava, por exemplo, na verdade são três. Com caligrafia microscópica, a expectativa é que eles joguem luz sobre o processo criativo de Dylan.
O "New York Times" teve acesso aos documentos e afirmou, em reportagem, que o acervo do compositor é ainda mais vasto do que os especialistas na obra dele podiam imaginar.
A volumosa quantidade de rascunhos mostra a evolução até mesmo de canções menos famosas. A anotações que registram as mudanças de "Dignity" (1989) têm 40 páginas, por exemplo.
O acervo traz ainda fitas originais, gravações inéditas de shows e contratos desde o começo da carreira de Bob Dylan. Também estão lá os originais de seu livro "Tarântula", escrito nos anos 1960.
O material já começou a ser transferido para a Universidade de Tulsa, depois de passar dois anos sendo catalogado e digitalizado. A instituição já guarda os papéis de Woody Guthrie, ídolo de Dylan na juventude, além de uma coleção de arte indígena americana.
Em nota, o artista afirmou estar feliz com o fato de seu acervo estar ao lado dessas duas coleções. "Para mim, faz muito sentido e é uma grande honra", escreveu.
MAGNATA
George B. Kaiser, envolvido na aquisição dos documentos, é um magnata do petróleo e do setor de bancário. Com uma fortuna estimada em mais de US$ 7 bilhões, ele é o homem mais rico do estado de Oklahoma, nos Estados Unidos.
Embora comprado por cerca de US$ 20 milhões, o acervo era avaliado em mais de US$ 60 milhões. Como parte dele foi transferido como doação, Bob Dylan pode solicitar abatimento fiscal em seus impostos.

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