Prestes a encerrar sua décima novela na TV Globo, Cauã Reymond não esconde a satisfação de ver mais um trabalho reconhecido. Em A Regra do Jogo, o ator deu vida a Juliano, um ex-lutador de MMA marcado pelas amarguras da vida e nutrido por uma sede de vingança e justiça. Foi por meio dessa busca pela verdade, inclusive, que o personagem foi se firmando como o mocinho da trama e retomou as rédeas do próprio destino. Com a reta final da novela batendo à porta, o ator revela que já definiu o que pretende fazer quando as gravações acabarem. “Férias! Se possível, longas!”, brinca.
Apesar dos percalços vividos na história escrita por João Emanuel Carneiro, Cauã se mostra realizado com a trajetória do personagem. “Na verdade, eu achei muito interessante a forma como ele saiu de um lugar mais passivo. Ele começou a novela em uma situação frágil, sem dinheiro, ex-presidiário, culpado por um crime que nunca cometeu, cheio de preconceito e foi amadurecendo... Com esse amadurecimento – principalmente quando descobriu a verdade sobre o pai e rompeu com aTóia (Vanessa Giácomo) –, ele se tornou um homem preparado, inclusive, para ajudar outras pessoas, como o Dante (Marco Pigossi) e a própria Tóia, por exemplo”, avalia.
Sem adiantar o desfecho do personagem, o ator admite que estava na torcida pelo reencontro dos pombinhos da ficção. “Eu já tinha esperança de que ele ficasse com a Tóia, até porque tem essa coisa de mocinho e mocinha sempre passarem um tempo separados e se reencontrarem no final”, afirma. Quanto à organização criminosa comandada por Gibson (José de Abreu), ele garante que ainda há muitos mistérios para serem solucionados. No entanto, outro ponto da narrativa que deve passar por uma intensa reviravolta é a relação entre Juliano e Zé Maria (Tony Ramos): “Ela vai ser alçada para outro lugar, um outro patamar. Acho que a gente vai ter algumas descobertas por aí”.
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