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Berna Reale denuncia agressão em centro de perícias de Belém

SILAS MARTÍ SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma das artistas mais relevantes do cenário nacional, Berna Reale diz ter sido agredida nesta quinta (18) pelo diretor do Instituto de Criminalística em Belém. Ela, que também é perita criminal e trabalha no órgão

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 19.02.2016, 13:01:13 Editado em 27.04.2020, 19:52:50
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SILAS MARTÍ
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma das artistas mais relevantes do cenário nacional, Berna Reale diz ter sido agredida nesta quinta (18) pelo diretor do Instituto de Criminalística em Belém. Ela, que também é perita criminal e trabalha no órgão da capital paraense há seis anos, conta que foi ameaçada e prensada contra a parede por seu superior depois de uma discussão.
"Ele gritou comigo, botando o dedo no meu nariz e me imprensando contra a parede", conta a artista. "Ele dizia que ia me mostrar como eu tinha que respeitar ele. Todo mundo na minha família está com medo. Há um preconceito enorme na polícia porque eu sou artista."
Depois do episódio, testemunhado por outros funcionários do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves, a artista foi com sua advogada a uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência, mas diz que teve de insistir para a agressão ser registrada -ela postou o documento no Facebook.
Reale, conhecida por suas performances que denunciam episódios de injustiça e violência, representou o Brasil na última Bienal de Veneza, uma das maiores mostras de arte contemporânea do mundo. Também venceu o prêmio Marcantonio Vilaça, um dos mais importantes do país, e participou no ano passado do Panorama, mostra bienal do Museu de Arte Moderna.
Muito da violência que vê ao elaborar laudos para a polícia em Belém, aliás, acaba aparecendo em sua obra, como a performance em que foi carregada nua como uma peça de carne pelas ruas da cidade ou quando se deitou numa mesa no mercado Ver-o-Peso coberta de peixes para atrair urubus.
OUTRO LADO
Sílvio André Lima da Conceição, diretor do Instituto de Criminalística, diz que foi ofendido e chamado de incompetente por Reale e que reagiu gritando, mas afirma que não houve agressão.
"Ela começou a gritar que eu era um machista, um covarde", diz Conceição. "Bati a porta na cara dela, depois ela ficou correndo no corredor, gritando. Em momento algum eu a agredi, empurrei. Não encostei um dedo nela, mas gritei por conta da loucura dela."
Em nota, o Centro de Perícias Científicas Renato Chaves informou que a "funcionária, ao questionar um ato administrativo, acabou ocasionando consequências infelizes" e "causando tumulto". Ainda segundo o comunicado, o caso foi relatado à Corregedoria da polícia para "apuração dos fatos".

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