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Atividade da maior máquina do mundo vira tema de conferência

O mais poderoso acelerador de partículas do mundo, o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), é o astro da 35ª Conferência Internacional sobre Física de Altas Energias (ICHEP), que reúne, em Paris, até a próxima quarta-feira (28), cerca de

Da Redação

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 Localizado em um túnel de 27 km de extensão sob a fronteira entre a França e a Suíça, o LHC começou a processar partículas em novembro de 2009
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Localizado em um túnel de 27 km de extensão sob a fronteira entre a França e a Suíça, o LHC começou a processar partículas em novembro de 2009
Escrito por Da Redação
Publicado em 26.07.2010, 08:18:00 Editado em 27.04.2020, 20:59:15
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O mais poderoso acelerador de partículas do mundo, o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), é o astro da 35ª Conferência Internacional sobre Física de Altas Energias (ICHEP), que reúne, em Paris, até a próxima quarta-feira (28), cerca de mil físicos.

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A conferência deste ano é muito importante, "já que serão expostos os primeiros resultados obtidos com o LHC no Cern (Centro Europeu de Pesquisas Nucleares), em Genebra", destaca o comunicado do Palácio do Eliseu.

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Guy Wormser, presidente do comitê local de organização da Ichep, comentou o trabalho da maior máquina do mundo.

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- O LHC começou faz muito pouco tempo: não se pode esperar resultados espetaculares ao nível de um prêmio Nobel, mas a qualidade de dados é considerável. O grau de preparação dos experimentos, as precisões já obtidas são extraordinárias.

Aproximadamente 20% das exposições científicas previstas estarão relacionadas com o LHC, com o qual se conseguiram, em 30 de março as primeiras colisões de prótons com a energia necessária para que tenha caráter científico.

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Wormser disse ainda que na comunidade de físicos "se pensava que demoraria um ano ou dois para chegarmos a este nível".

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O LHC, instalado em um túnel subterrâneo circular de 27 km de extensão sob a fronteira entre a França e a Suíça, só acumulou um "número de colisões muito baixo" em comparação com seu rival americano, o Tevatron do Fermilab, em Chicago, "mas está em uma área de energia muito maior", "completamente inexplorada", disse Wormser, diretor do Laboratório do Acelerador Linear de Orsay, em Paris.

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No LHC, os dois feixes de prótons, que viajam em direções opostas e são acelerados quase que à velocidade da luz, têm uma energia de colisão de 7 TeV (teraelétron-volts), 3,5 vezes superior ao permitido pelo Tevatron.

Cada pacote contém 100 bilhões de prótons, mas isso corresponde a apenas um picograma (um bilionésimo de grama) de material no total, explicou Wormser.

- Atualmente, se realizam colisões com 8 pacotes em cada feixe, e até o fim deste ano a meta é subir a quase mil pacotes.

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