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Ultraje a Rigor e Lulu Santos destilam ativismo político

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER, ENVIADA ESPECIAL, E MARCO AURÉLIO CANÔNICO RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Com discursos politizados, Ultraje a Rigor e Lulu Santos vestiram a camisa de suas causas. Literalmente, no caso de Roger Moreira. O vocalista da band

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 27.09.2015, 08:22:29 Editado em 27.04.2020, 19:56:17
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ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER, ENVIADA ESPECIAL, E MARCO AURÉLIO CANÔNICO
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Com discursos politizados, Ultraje a Rigor e Lulu Santos vestiram a camisa de suas causas. Literalmente, no caso de Roger Moreira. O vocalista da banda roqueira entrou no palco Sunset com uma camisa na qual se lia: "A gente não sabemos escolher presidente. Inútil!!!".
A referência é "Inútil", hit com o irônico erro gramatical direcionado a uma geração oitentista que reaprenderia a votar após a ditadura.
O alvo, agora, é Dilma. Em provável alusão à elevação de impostos que o governo tenta promover, Roger declarou: "Os cara 'caga', e a gente paga".
Junto a Erasmo Carlos, a banda começou o show com "Minha Fama de Mau", hit da jovem guarda sobre o camarada de pose "bad boy", que aqui adquiriu dois significados.
Primeiro, pelo ativismo de Roger -ao lado de Lobão, ele é uma das vozes mais enfáticas contra a esquerda.
E tem a "fama de mau" do Tremendão -ovacionado 30 anos após ser vaiado no primeiro Rock in Rio, ao tocar no dia de AC/DC e Ozzy Osbourne. Se na época os metaleiros não o perdoaram, desta vez ele saiu por cima da carne seca.
Soou até rebelde ao entoar "Quero que Vá Tudo para o Inferno", canção que o antigo parceiro Roberto Carlos não se permite mais cantar.
Em vez de parecer uma viagem aos anos 1960 e 1980, o show empolgou diferentes gerações na plateia. Sem envelhecer, os refrões de Roger ainda parecem brotar como espinha em rosto de adolescente.
Já Erasmo desfilou um festival de hits, de "Eu Sou Terrível" a "É Proibido Fumar".
FAMÍLIA
Com um caminhão de hits a seu dispor, Lulu Santos abriu afinado com a proposta do fim de semana: muito pop e quase nada de rock.
Antes de "Sócio do Amor", o cantor criticou a recente aprovação do Estatuto da Família pela Câmara, excluindo os casais homoafetivos.
"Não se pode regulamentar o amor. Família é o que for do coração", disse Lulu, para engatar com a música que diz: "Que o amor é uma oportunidade/ Não importa cor, credo, sexo ou idade".
Com o público no bolso desde os primeiros versos de "Toda Forma de Amor", Lulu fez uma festa adolescente.
Ele ainda contou com convidados, entre eles o funkeiro Mr. Catra, que entrou para cantar "Condição" com sua voz cavernosa. Foi saudado pela plateia com o coro de "uh, uh, papai chegou".
Outro papai que chegou foi o secretário paulistano de Direitos Humanos, Eduardo Suplicy (PT), para prestigiar Brothers of Brazil, dos filhos Supla e João. O político foi tratado como rockstar pelo público e distribuiu selfies.

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