MAIS LIDAS
VER TODOS

Entretenimento

Seal é prova de que Rock in Rio errou a mão na escala do palco Mundo

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER, ENVIADA ESPECIAL RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Seal começou seu show neste domingo (20), o terceiro do Rock in Rio, com "Crazy". Uma hora depois, entregou ao público "Kiss from a Rose". Poderia ter ficado por aí, e difícil

Da Redação

·
IMAGEM - GOOGLE -www.jornalcruzeiro.com.br- AFP PHOTO TASSO MARCELO
Icone Camera Foto por Reprodução
IMAGEM - GOOGLE -www.jornalcruzeiro.com.br- AFP PHOTO TASSO MARCELO
Escrito por Da Redação
Publicado em 21.09.2015, 00:52:00 Editado em 27.04.2020, 19:56:27
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER, ENVIADA ESPECIAL
RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - Seal começou seu show neste domingo (20), o terceiro do Rock in Rio, com "Crazy". Uma hora depois, entregou ao público "Kiss from a Rose". Poderia ter ficado por aí, e difícil achar alguém que reclamasse.
Fora esses dois hits globais, o cantor britânico de 52 anos não é lembrado por muita coisa -além, evidentemente, do casamento com a modelo alemã Heide Klum, que acabou em 2014.
A apresentação foi mais uma prova que a organização do Rock in Rio errou a mão ao distribuir seus contratados pelos palcos Mundo (o maior) e Sunset.
Por exemplo: Baby do Brasil e Pepeu Gomes, que tocaram à tarde na estrutura menor, teriam cacife para ser atração principal. Já Seal, com repertório que poderia ser traduzido como "mela cueca" numa tecla SAP honesta para o Brasil, poderia se contentar com menos.
Esforçado ele é. Com a dura missão de anteceder dois vovôs do primeiro time do pop (Elton John e Rod Stewart), não tinha escolha a não ser jogar para a plateia -e se jogar também.
Chegava tão perto do público que, ao trepar na grade de segurança, sua braguilha mais de uma vez ficou a centímetros de meninas na primeira fila -cena exibida nos telões do show.
"I see you" (eu a vejo), disse para outra garota na audiência, olhando diretamente em seus olhos. Depois, fez o indefectível coração com as mãos, marca que serve para o pop como os dedos de chifrinho para o rock.
Sempre um "gentleman", o britânico depois pegou uma bandeira do Brasil com o público e perguntou se era ok colocá-la e lado por um segundo, para que pudesse continuar a cantar. Antes, dobrou a flâmula com diligência.
Não à toa Seal está há tanto tempo na estrada. Aprendeu direitinho a lição nº 1 para sobreviver no "show business", ainda que seu ápice tenha estacionado junto com a era das grandes gravadoras nos anos 1990.
Estabelecer conexão com sua plateia é essencial. Mas não basta.
Estamos no século 21, em que a audiência se acostumou a consumir apenas a música que lhe interessa, em streaming ou download. Mas o show lembrou aquele CD que traz várias faixas de menor importância entre um ou dois singles que faziam sucesso nas rádios. Defasado.
O legado de Seal não é grande o bastante para segurar a atenção de 85 mil pessoas. Não é de se espantar que gritos por "bis", tão comuns em grandes shows, não tenham ecoado da plateia.

continua após publicidade

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Entretenimento

    Deixe seu comentário sobre: "Seal é prova de que Rock in Rio errou a mão na escala do palco Mundo"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!