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Pais estão mais presentes e participativos  

O papel de cuidador principal deixou de ser exclusivo da mulher. Até pouco tempo, o homem exercia uma função objetiva, deixando os cuidados principais para a mãe. Geralmente, o que se esperava da figura masculina era que não deixasse faltar moradia, ali

Da Redação

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Ricardo Neira não perde nenhum momento com os filhos João Vitor e Ana Beatriz  (Foto: PH Produtora)
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Ricardo Neira não perde nenhum momento com os filhos João Vitor e Ana Beatriz (Foto: PH Produtora)
Escrito por Da Redação
Publicado em 08.08.2015, 11:07:00 Editado em 27.04.2020, 19:57:37
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O papel de cuidador principal deixou de ser exclusivo da mulher. Até pouco tempo, o homem exercia uma função objetiva, deixando os cuidados principais para a mãe. Geralmente, o que se esperava da figura masculina era que não deixasse faltar moradia, alimento e educação. Hoje em dia, a relação entre pais e filhos está mudando e o espaço que antes era reservado para a mãe, agora é divido com o pai.

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André Barbieri com a filha Clara

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Para ficar mais próximo da filha Clara, de 5 anos, o advogado e professor apucaranense André Barbieri, 31, mudou-se de cidade no ano passado. A decisão foi tomada quando Barbieri, que morava em Curitiba, percebeu que estava distante da primogênita, que vive em Joinville, Santa Catariana, e resolveu ir para Balneário Camboriú, cidade a menos de 100 KM do endereço da filha. “Faço o que for preciso para acompanhar seus passos de perto”, garante.

O advogado conta que, por ter uma relação amigável com a mãe de Clara, consegue ver a filha todos os finais de semana e uma vez durante a semana. Barbieri procura participar de todas as atividades da filha. “Como não a vejo todos os dias, quando vou para Joinville, eu procuro auxiliar nas tarefas de casa e no que puder para participar da educação dela. Também converso com a minha filha diariamente pelo telefone e pela internet”, explica.

O pai conta que, além dessas atividades, quando vai para a cidade de Clara é sempre uma diversão. “Levo ela para cortar o cabelo e fazer as unhas. Quando estamos juntos é uma festa. Cozinhamos, assistimos filmes e, no verão, vamos para a praia andar de caiaque e stand up”, revela.

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O representante comercial Ricardo Neira, 37, de Apucarana, é outro exemplo de pai presente na vida dos filhos João Vitor, 4, e Ana Beatriz, de 3 meses. O pai conta que tem uma relação de amor e companheirismo com o primogênito. “Sempre estamos juntos. No mínimo, duas vezes por semana, ele vai comigo jogar bola, assistimos jogos de futebol, andamos de bicicleta e vamos ao cinema”, enumera algumas atividades.

Além de momentos de lazer, Neira procura sempre auxiliar o filho nas tarefas de casa e leva e busca diariamente o garoto na escola. Já com Ana Beatriz, o representante comercial explica que por causa da idade, ela fica mais com a mãe e esposa Luciane Favaretto Neira, 35. No entanto, Neira tenta dar uma mão para a esposa. “Quando estou em casa fico com ela. Quero que meus filhos, no futuro, vejam uma pessoa com quem eles possam sempre contar”, explica.

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Relação familiar

Por muito tempo a mulher foi vista como a principal responsável pelo filho. Já o pai, sempre foi considerado o homem da casa, com a função de trazer o “pão de cada dia” para o lar. Segundo a psicóloga Renata Garcia, de Apucarana, a história começou a mudar depois que a mulher entrou para o marcado de trabalho. “Ambos os pais exercem um papel social e psicológico diferente na vida dos filhos, além de atuarem para que haja o desenvolvimento emocional da criança”, explica.

Conforme a profissional, a participação do pai nas tarefas, antes tidas como de responsabilidade da mãe, é indispensável. “Estamos num período crítico, onde os filhos estão mais vulneráveis aos perigos existentes na rua, como as drogas e a violência. Ter um pai sensível e interessado é de total necessidade atualmente” ressalta.

A psicóloga acredita ainda que a presença do homem em casa é vital para a criança ter uma imagem ativa de pai e de mãe. “Ao ter pais mais participativos, a criança terá mais condições para desenvolver-se de maneira plena, uma vez que se sente mais segura, capaz, amada e protegida”, comenta.

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