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'No Brasil, B.B. King gostava de ver as vaquinhas passando', diz empresário

MARIA LUÍSA BARSANELLI SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O empresário Edgard Radesca, 68, tentou a sorte em 1993, quando abriu a casa de shows Bourbon Street Music Club, na zona sul de São Paulo. Quis levar B.B. King, músico morto nesta sexta (15), aos 89 a

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 15.05.2015, 17:55:17 Editado em 27.04.2020, 19:59:59
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MARIA LUÍSA BARSANELLI
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O empresário Edgard Radesca, 68, tentou a sorte em 1993, quando abriu a casa de shows Bourbon Street Music Club, na zona sul de São Paulo.
Quis levar B.B. King, músico morto nesta sexta (15), aos 89 anos, para fazer o show de abertura do estabelecimento, dedicado a apresentações de jazz e blues.
Mas os empresários do artista deram um banho de água fria. Disseram que King, então já famoso, não se apresentava mais em palcos pequenos, e o Bourbon precisou entrar em uma espécie de leilão para trazer o astro.
Com dinheiro doado por amigos ("que dava para dois shows, e nós tínhamos pedido quatro"), a casa venceu a disputa. "Mas diz a lenda, porque isso nunca foi confirmado, que a gente na realidade não ganhou", conta Radesca.
"Ele [King] é que optou por inaugurar um clube pequeno. Eu nunca vou saber se isso é verdade ou não, mas hoje, conhecendo o B.B. e a generosidade dele, eu posso apostar que foi."
Foram quatro shows na casa naquele ano e, desde então, Radesca promoveu outras sete turnês de King pelo Brasil –com uma apresentação no Bourbon a cada ano.
HUMILDE
Nessas mais de duas décadas, o empresário diz que se tornaram amigos e descreve King como uma pessoa muito simples. "Ele adora conversar, contar as suas histórias, gostava de gente. Ele, apesar do extraordinário sucesso que tinha, era muito humilde", relata.
"No Brasil, ele gostava de viajar de ônibus, ver as vaquinhas passando. Gostava de mandar cartões-postais para as pessoas."
Radesca lembra que King, que tinha uma paixão muito grande por suas guitarras, a quem chamava Lucille, sempre mantinha seu instrumento por perto e nunca o despachava quando viajava de avião.
"E quando ele tocava, tinha um timbre único. Em duas notas você já sabia que era ele."
Nos shows, diz o empresário, King era sempre carismático. "O que fez dele o que ele era, além de um grande músico, era a simpatia. Ele adorava o público e dizia: 'No people, no B.B.' [sem público, sem B.B.]"
Na casa, há uma guitarra autografada por King em 1995. Em troca, o Bourbon deu ao músico uma viola caipira.

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