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Público de Cannes lota sessão de filme com atriz de 'Azul é A Cor Mais Quente'

RODRIGO SALEM, ENVIADO ESPECIAL CANNES, FRANÇA (FOLHAPRESS) - A Semana da Crítica, mostra paralela organizada pelo Sindicato de Críticos de Cinema da França, foi aberta nesta quinta-feira (14) com o drama aventuresco "Les Anarchistes", sobre um grupo fic

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 14.05.2015, 11:11:24 Editado em 27.04.2020, 20:00:01
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RODRIGO SALEM, ENVIADO ESPECIAL
CANNES, FRANÇA (FOLHAPRESS) - A Semana da Crítica, mostra paralela organizada pelo Sindicato de Críticos de Cinema da França, foi aberta nesta quinta-feira (14) com o drama aventuresco "Les Anarchistes", sobre um grupo fictício de anarquistas de esquerda agindo na Paris de 1899.
Movido pelo tema e pelo fato de "Mad Max: Estrada da Fúria" -já exibido para a imprensa de vários países- ter sido escolhido como principal filme desta manhã na programação de Cannes, o público lotou a sessão de estreia da mostra no teatro do Hotel Miramar.
A trama lembra o thriller de máfia "Donnie Brasco" (1997), de Mike Newell, uma influência que o cineasta Elie Wajeman faz questão de ressaltar.
O ator Tahar Rahim ("O Profeta"), no caso, é o Johnny Depp de "Les Anarchistes": um policial que se infiltra em um grupo inimigo para espioná-lo e termina simpatizando com seus integrantes.
Veja os filmes que participam da mostra competitiva em Cannes
Já Adèle Exarchopoulos ("Azul é a Cor Mais Quente") seria a versão romantizada do mafioso de Al Pacino, uma anarquista que perdeu o irmão em um ataque do governo.
"Les Anarchistes", no entanto, é bem menos politizado do que se espera de um longa com esse nome. No meio do dilema pessoal de Jean, policial órfão de raízes pobres de Rahim, há poucos comentários inéditos sobre os movimentos sociais anárquicos do fim do século 19.
No melhor deles, Jean entra no apartamento de luxo onde os anarquistas moram em Paris e ironiza: "Vocês precisam ter cuidado para não manchar as paredes com as mãos sujas". A socialista de Adèle, que claramente não concorda com outros grupos como os niilistas austríacos, responde que "sempre podemos lavá-las". Um momento que poderia ter sido mais explorado por Wajeman, em mundo onde as origens de revoluções sociais são tão maculadas.

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