O ex-baixista da banda Legião Urbana Renato Rocha, encontrado morto na manhã do último domingo (22), dentro do quarto de um hotel, em Guarujá, no litoral de São Paulo, tomava pelo menos três remédios contra depressão.
A informação foi dada à polícia pela amiga e governanta do músico, que estava com ele no mesmo hotel. Segundo médicos ouvidos peloG1, os medicamentos citados, pamergan, carbamazepina e captopril, são usados para tratamento da depressão, sendo que um deles também é indicado para hipertensão. Dependendo da dose, podem levar a uma parada respiratória por intoxicação. De acordo com o Instituto Médico Legal (IML) de Guarujá, Renato morreu em decorrência de uma parada cardíaca. Os exames preliminares não foram capazes de apontar excesso de medicamentos no corpo do ex-baixista. Renato estava internado em uma clínica de reabilitação de dependentes químicos em Cotia, na Grande São Paulo, segundo o delegado Caio Azevedo Menezes, do DP Sede de Guarujá.
No quarto do hotel onde o músico foi encontrado morto, a polícia não viu nenhum tipo de marca de violência ou sinais de uso de drogas.
"Segundo a amiga que o acompanhava, Renato podia sair aos fins de semana da clínica [de reabilitação] e, por isso, estava em Guarujá. Ele estava hospedado há três dias no local. Foi essa amiga que deu a falta dele e que encontrou o corpo. Ela não estava no mesmo quarto do Renato na hora da morte. Os policiais tiveram que usar uma escada para conseguir chegar à janela do quarto e encontraram o músico já sem vida", explicou o delegado Caio Menezes. DespedidaAs datas do velório e do enterro do músico não foram definidas, já que corpo ainda não foi liberado pelo IML. A expectativa é que familiares de Renato, que moram no Rio de Janeiro e em Brasília, cheguem à cidade na manhã desta segunda-feira (23) para dar continuidade aos processos burocráticos.
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