Companheira de Cássia Eller por 14 anos, hoje espécie de guardiã do legado da cantora, Maria Eugênia Vieira levantou apenas uma condição quando o diretor Paulo Henrique Fontenelle apresentou a ela, em 2010, o projeto de um possível filme.
Na contramão de artistas "censores", Cássia merecia uma versão fiel ao que era. Nada de omitir histórias como de homossexualidade, casos extraconjugais, abuso de drogas ou mesmo sobre a paternidade do filho Chicão, que ela fazia questão de esconder na época.
Sem filtros, o documentário "Cássia", que entra em cartaz nesta quinta-feira (29), ainda tenta esclarecer uma informação truncada, que chegou a revoltar a família. Diferentemente do que a imprensa especulou na época, a cantora não morreu após sofrer uma overdose de cocaína em 2001. No documentário, amigos próximos negam que as três paradas cardíacas que ela sofreu em uma clínica no bairro de Laranjeiras, no Rio, tenham sido provocadas pelas drogas.
"Sempre houve muita desinformação. A notícia de que ela poderia ter morrido de overdose foi capa da 'Veja'. Mas, por outro lado, o resultado do IML provando que o que ela teve foi um infarto não ganhou repercussão. E o que fica é a informação mais contundente", diz ao UOL Maria Eugênia, que colaborou no projeto cedendo parte de um arquivo pessoal que mantém há mais de duas décadas. "O filme é legal porque toca nesse assunto das drogas e esclarece pontos que acho importantes. Mas não ficou nenhuma mágoa disso. Acho que é apenas a ignorância das pessoas mesmo."
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