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Feira SP-Arte anuncia 142 galerias para a sua 11ª edição, em abril

SILAS MARTÍ SÃO PAULO, SP - Maior feira de arte do hemisfério sul, a SP-Arte acaba de anunciar a lista de galerias de sua 11ª edição, marcada para o início de abril. Neste ano, 142 galerias estão confirmadas para o evento, entre elas três das maiores cas

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 07.01.2015, 13:34:34 Editado em 27.04.2020, 20:04:18
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SILAS MARTÍ
SÃO PAULO, SP - Maior feira de arte do hemisfério sul, a SP-Arte acaba de anunciar a lista de galerias de sua 11ª edição, marcada para o início de abril. Neste ano, 142 galerias estão confirmadas para o evento, entre elas três das maiores casas do mundo --as norte-americanas Gagosian e David Zwirner e a britânica White Cube, também com sede em São Paulo.
Outros nomes de peso são a americana Marian Goodman, a britânica Lisson, a austríaca Thaddaeus Ropac e a mexicana Kurimanzutto. A sul-africana Goodman, famosa por representar fotógrafos de vanguarda, fará sua estreia na feira. No ano passado, 136 casas marcaram presença, sendo 58 delas estrangeiras contra 59 deste ano.
O evento, no entanto, sofreu baixas de peso, com a saída de duas das maiores casas do mundo. A americana Pace desistiu de participar pela primeira vez, enquanto a suíça Hauser & Wirth, que não vinha desde 2013, continuará fora da feira.
No ano passado, Marc Payot, um dos diretores da Hauser & Wirth, disse que a galeria não voltaria à SP-Arte antes que caíssem os impostos que incidem sobre as obras de arte no país --a alíquota de cerca de 50% do valor de uma peça cobrada no Brasil é uma das mais altas do mundo, contra uma média de 5% na Europa.
Essas desistências são sinais de uma contração no mercado intermediário. Enquanto galerias que operam no estrato mais caro do mercado, com peças na casa de dezenas de milhões de dólares, continuam realizando vendas --vale lembrar os recordes nos leilões do ano passado-- e as pequenas galerias emergentes vêm se multiplicando, casas mais estabelecidas sofrem com a crise econômica instalada no país e com a ressaca da recessão em mercados desenvolvidos.
De 2013 a 2014, a SP-Arte registrou um crescimento de 11,5% no número de galerias participantes. Do ano passado para este, foram só 4,4%, um sinal de estabilização do mercado de arte no país.
Quase todas as galerias mais estabelecidas do Brasil, no entanto, marcarão presença na feira, entre elas algumas das maiores casas do país, como as paulistanas Fortes Vilaça, Luisa Strina, Millan, Nara Roesler e Luciana Brito.
Neste ano, a feira também anunciou novidades, como uma seção dedicada a instalações, organizada pelo curador Jacopo Crivelli Visconti, e outra para performances, a cargo de Cauê Alves, um dos curadores da representação brasileira na Bienal de Veneza deste ano.
Inaugurada no ano passado, a seção Espaço Solo da feira, em que galerias mostram obras de um único artista, voltará neste ano com curadoria de María Inés Rodríguez, do Museu de Arte Contemporânea de Bordeaux, na França, e de Rodrigo Moura, do Instituto Inhotim.

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