Mortos amados
‘Ó morte, quão amarga é tua lembrança para o homem que vive em paz entre seus bens’.
Eclesiástico 41:1(Bíblia)
Na Terra, quando perdemos a companhia de seres amados ante a visitação da morte, Sentimo-nos como se arrancassem o coração para que se faça alvejado fora do peito.
Ânsia de rever sorrisos que se extinguiram, fome de escutar palavras que emudeceram.
E bastas vezes tudo o que nos resta no mundo íntimo é um veio de lágrimas estanques, sem o vazio que te atormenta o espírito, as serena-te e ora, desejando a paz e a segurança dos entes inesquecíveis que te antecederam na Vida Maior.
Lembra a criatura querida que não mais te compartilha as experiências no plano físico, não por pessoa que desapareceu para sempre, e sim a afeição de criatura invisível, mas não de todo ausente. Os que rumaram para outros caminhos, além das fronteiras que marcam a desencarnação, também sofrem e se renovam.
Se te deixar vencer pela angústia ao recordar-lhes a imagem, sempre que se vejam em sintonia mental a fim de suportam angústia maior de vez que passam a carregar aflições sobretaxadas com as tuas.
Compadece-te dos entes amados que te precederam na romagem da grande renovação.
Chora, quando não possas evitar o pranto que se te derrama da alma.
No entanto, converte quando possível às próprias lágrimas em bênçãos de trabalho e preces de esperança. Assim eles todos te ouvem o coração na vida superior, sequiosos de se reunirem contigo para o reencontro no trabalho do próprio aperfeiçoamento, à procura do amor de Deus.
Emmauel (mensagem psicografada pelo médium Chico Xavier)
CONCLUSÃO.
Alguns trechos da Bíblia na linguagem de hoje sobre a passagem, no salmo 89 (90)
‘Tu dizes às criaturas humanas que voltem a ser o que eram antes; fazendo que virem novamente pó’.
‘Tu arrastas as pessoas como um rio; elas não duram mais que um sonho. Elas são como a erva que brota de manhã, cresce e abre em flor e de tarde seca e morre. Assim são nossos dias...’
‘Setenta anos é a duração da nossa vida e os mais fortes chegam aos oitenta; mas esses anos só trazem canseira e aflições...’
O texto de Chico Xavier e o da Bíblia nos mostram a realidade, pois nossa trajetória no plano material não dura mais que um sonho; sendo um processo inevitável e não nos damos conta quando e como tal situação irá chegar.
Essa dor que nos dilacera a alma, não escolhe posição social, credo, raça, status... Nada.
A única certeza que temos é que devemos estar preparados. E, infelizmente, nesse corre-corre da vida, nem imaginamos que estamos na fila.
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