Consumidores ansiosos tomavam as lojas da Apple nesta sexta-feira (28) na Ásia e na Europa com a chegada da prancheta eletrônica iPad às prateleiras, pela primeira vez lançada fora dos Estados Unidos. O iPad está à venda na Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha, França, Itália, Japão, Reino Unido e Suíça. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
O aparelho, um pouco menor que uma folha de tamanho carta e com uma tela sensível ao toque, é projetado para navegar na web, assistir a filmes e ler livros, e tem sido exaltado pela indústria editorial como um potencial salva-vidas para esse tipo de mercado.
A Apple já vendeu 1 milhão de iPads nos Estados Unidos desde sua estreia em 3 de abril, superando as estimativas mais otimistas de pré-lançamento.
A procura foi tão intensa que a empresa atrasou o lançamento internacional em um mês.
A empresa RBC Capital Markets estima que as vendas do iPad chegarão a 8,13 milhões de unidades no mundo até o final do ano.
Takechiyo Yamanaka, acampou em frente à loja da Apple em Tóquio, no Japão, desde a noite da última quarta-feira (26) para ser o primeiro na fila[
- Eu queria tocá-lo o mais rapidamente possível. Senti uma emoção real quando o tive finalmente em minhas mãos.
Kengo Nakajima, um estudante universitário que acompanhava uma amiga na fila na loja da Apple em Ginza, distrito de Tóquio, disse que prefere esperar o momento de euforia.
- Eu não vou comprar o iPad agora porque é caro. E eu sou um fã da Sony.
A alemã Anna Kistner comprou duas unidades da prancheta eletrônica em uma loja de Munique, mas admitiu que se trata de um produto ainda caro.
- É meio que uma decisão súbita, uma decisão emocional, porque na verdade, não é racionalmente justificável. É muito dinheiro.
Os preços para a versão mais simples variam entre R$ 890 (US$ 499) nos Estados Unidos e R$ 1.100 (US$ 617) no Reino Unido.
O alvoroço em torno do iPad ajudou a Apple a superar a Microsoft esta semana em valor de mercado. A empresa se tornou a maior empresa de tecnologia do mundo, marcando uma reviravolta notável de uma empresa que quase saiu do mercado em 1990.
As vendas internacionais são cada vez mais importantes para a Apple, que agora tem quase três quintos de sua receita fora dos Estados Unidos.
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