O iPad, da Apple, se saiu muito bem em termos de facilidade de uso e duração de bateria nas primeiras críticas ao produto, mas não deve superar o mercado de laptops - pelo menos até agora -, de acordo com os jornais New York Times e o Wall Street Journal.
Os críticos das duas publicações disseram que embora o tablet, que chega ao mercado neste sábado (3), funcione bem para navegar na internet ou usar mídias como livros e vídeos, pode ser menos atraente para as pessoas que necessitam de um laptop para tarefas mais pesadas.
Walt Mossberg, do WSJ, disse preferir o iPad como leitor eletrônico ao popular Kindle, da Amazon.com.
Mas David Pogue, do NYT, contou que o peso de 680 gramas do aparelho é muito se comparado ao de 280 gramas do Kindle. Também se queixou de que não há como ler bem sob luz solar direta" e que não se pode ler os livros da loja Apple em qualquer outra máquina, nem mesmo em um Mac ou iPhone.
Os dois críticos se declararam impressionados com a duração da bateria do aparelho, que foi superior às 10 horas prometidas pela Apple.
Pogue afirmou ter usado o iPad por 12 horas antes que o produto precisasse de uma recarga, enquanto Mossberg informou que seu aparelho havia suportado 11 horas e 28 minutos de uso contínuo.
Para Mossberg, o iPad só poderia substituir os laptops para um determinado tipo de comprador.
- Se o usuário é basicamente um internauta que faz anotações, usa redes sociais e e-mail, e é consumidor de fotos, livros, vídeos e periódicos, esse pode ser o modelo certo. Quem precisa criar ou editar grandes planilhas ou documentos longos, emprega sistemas complicados de organização de e-mail, ou precisa realizar chats em vídeo, não terá o iPad como aparelho principal.
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