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Governo debate plano da banda larga com representantes

A implementação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) começa a ser discutida nesta sexta-feira (7) com os diversos setores empresariais e da sociedade envolvidos no assunto. Participam das reuniões a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, o coord

Da Redação

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 Após sucessivas reuniões entre o presidente Lula e ministros, o governo apresentou oficialmente o PNBL na última quarta-feira (5)
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Após sucessivas reuniões entre o presidente Lula e ministros, o governo apresentou oficialmente o PNBL na última quarta-feira (5)
Escrito por Da Redação
Publicado em 07.05.2010, 08:19:00 Editado em 27.04.2020, 21:02:07
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A implementação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) começa a ser discutida nesta sexta-feira (7) com os diversos setores empresariais e da sociedade envolvidos no assunto. Participam das reuniões a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, o coordenador do Programa de Inclusão Digital, Cezar Alvarez, e o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna.

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O primeiro encontro será com representantes das empresas operadoras de telefonia, às 9h30. Em seguida (11h), haverá reunião com as empresas de equipamentos de telecomunicações com tecnologia nacional. À tarde, estão programados dois encontros - um, às 15h, com especialistas em tecnologia da informação e comunicação e representantes de usuários e outro, às 16h30, com prestadores de serviços de telecomunicações.

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Nas reuniões, também serão definidos os nomes que serão indicados para o Fórum Brasil Digital, que o governo criará no âmbito do PNBL como instância permanente de discussão de questões relacionadas à internet rápida no país.

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Segundo Cezar Alvarez, coordenador do Programa de Inclusão Digital da Presidência da República, a reativação da Telebrás para gerir o Plano Nacional de Banda Larga deverá estimular a competição no setor, reduzindo o preço do serviço principalmente em locais onde a oferta é pequena.

- Haverá muito mais competição, não com o governo diretamente, mas com a oferta no atacado para pequenos e médios provedores que hoje, em alguns lugares, pagam muito caro e só têm o serviço de uma rede para comprar. No mínimo, que tenha duas e escolha se vai comprar da grande rede ou da rede do governo brasileiro.

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De acordo com as diretrizes do plano, a Telebrás vai aproveitar a estrutura de fibras óticas já existente no país para oferecer o acesso à rede às operadoras que irão prestar o serviço ao consumidor. A chamada última milha será prestada por empresas que irão competir entre si, a não ser em locais onde a iniciativa privada não tenha condições de atuar.

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Alvarez garante que as grandes e pequenas operadoras terão papel importante na construção do plano, que ainda será aperfeiçoado pelo governo. A proposta apresentada pela operadora Oi, que pretendia ser o principal instrumento de universalização da banda larga no país, também será levada em conta, apesar de o governo não ter concordado com alguns pontos propostos pela empresa.

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- O projeto da Oi é absolutamente significativo no mérito, vamos continuar sentando com eles, pode ser que modifiquem esses pontos.

Segundo Cezar Alvarez, o governo não concordou quando a Oi quis vincular a prestação de serviço da banda larga a R$ 35 apenas a cidadãos de baixa renda.

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- É uma loucura achar que vamos pedir negativa de imposto de renda para saber se a pessoa tem renda baixa suficiente para comprar um plano de R$ 35.

Além disso, a operadora vinculava o plano à infraestrutura já existente, ou seja, ao seu telefone fixo, o que acabava sendo uma venda casada.

O governo também pretende negociar a contribuição das operadoras ao Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e ao Fundo de Fiscalização de Telecomunicações (Fistel) para reduzir o preço do serviço ofertado.

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