Investigadores da iDefense, empresa que oferece serviços de segurança para atividades na internet, detectaram um elevado volume de contas falsas e roubadas de Facebook à venda no mercado negro, informou hoje o jornal The New York Times.
A empresa, filial da empresa de certificação digital VeriSign, observou, durante várias semanas de fevereiro, uma tentativa de venda, na rede, de dados de 1,5 milhão de contas abertas do Facebook por um hacker.
O pirata digital, que usava o nome "kirllos", oferecia pacotes de mil contas com uma dezena ou menos de amigos por R$ 43,82 (US$ 25), e outros com uma quantidade superior de amigos por R$ 78,88 (US$ 45), explicou Rick Howard, diretor de investigação cibernética da iDefense.
Segundo o jornal, as contas de Facebook são atrativas por causa do alto nível de confiança que os usuários têm nessa rede, em que os membros devem usar nomes autênticos e costumam se conectar principalmente com pessoas que conhecem.
Os hackers costumam obter informações sobre as contas por meio de métodos ilegais, que fazem os usuários revelarem suas contrassenhas ou outros truques, para depois usá-las enviar mensagens publicitárias indesejadas (spam) , distribuir programas maliciosos ou cometer fraudes de identidade ou de outro tipo, explicou o The New York Times.
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