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Força Aérea americana testa luz para curar feridas

Daqui a alguns anos, feridas poderão ser tratadas com um feixe de luz. Um processo chamado colagem fotoquímica de tecidos poderá substituir os pontos, as colas e os grampos tradicionais no reparo de feridas na pele e na reconexão de nervos e vasos sang

Da Redação

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 Os cientistas passaram uma tinta rosa especial na pele em volta do ferimento e , em seguida, aplicaram uma luz verde
Icone Camera Foto por Foto por Reprodução/Technology Review/Popsci
Os cientistas passaram uma tinta rosa especial na pele em volta do ferimento e , em seguida, aplicaram uma luz verde
Escrito por Da Redação
Publicado em 04.05.2010, 22:17:00 Editado em 27.04.2020, 21:02:13
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Daqui a alguns anos, feridas poderão ser tratadas com um feixe de luz. Um processo chamado colagem fotoquímica de tecidos poderá substituir os pontos, as colas e os grampos tradicionais no reparo de feridas na pele e na reconexão de nervos e vasos sanguíneos.

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Pesquisadores do Hospital Geral de Massachusetts, bancados pelo Instituto de Pesquisa Científica da Força Aérea americana, acabaram de concluir um estudo-piloto para determinar a eficácia da “colagem de luz” em comparação com o método tradicional. A pesquisa foi feita em pacientes com lesões removidas da pele que precisavam de pontos.

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A equipe acaba de submeter o estudo para publicação, contou Irene Kochevar, professora de dermatologia da Universidade de Harvard e pesquisadora do Centro de Fotomedicina do Centro Wellman do Hospital Geral de Massachusetts.

Os cientistas aplicaram uma tinta rosa especial na pele em volta do ferimento e o atacaram com luz verde. A tinta – chamada Rosa Bengala, que é usada em diagnósticos de lesões oculares – absorve a luz, excitando os elétrons.

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Os elétrons ajudam a criar ligações químicas entre as fibras de colágeno. O colágeno liga os dois lados da ferida, agindo como uma espécie de lacre.

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Essas nanossuturas são mais eficientes do que os pontos tradicionais porque são à prova d’água, provocando uma vedação segura e a formação de uma cicatriz menor. Além disso, não exigem a perfuração do tecido saudável com uma agulha e com uma linha nem colas que podem causar irritação ou inflamação.

O processo também poderá ser usado para reconectar nervos e vasos sanguíneos, diz Kochevar.

A técnica ainda precisa ser aperfeiçoada e testada antes de chegar às salas de cirurgia.

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