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Jornalista dá "aula"" na Casa Folha sobre publicação que se opôs a Hitler

PARATY, RJ, 5 de julho (Folhapress) - Transformou-se numa aula de história a palestra realizada hoje, na Casa Folha, na Flip, pela jornalista brasileira radicada na Alemanha Silvia Bittencourt, com mediação do advogado e escritor Luís Francisco Carvalh

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.07.2013, 13:15:00 Editado em 27.04.2020, 20:27:49
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PARATY, RJ, 5 de julho (Folhapress) - Transformou-se numa aula de história a palestra realizada hoje, na Casa Folha, na Flip, pela jornalista brasileira radicada na Alemanha Silvia Bittencourt, com mediação do advogado e escritor Luís Francisco Carvalho Filho.

Falando sobre seu recém lançado livro "A Cozinha Venenosa" (Três Estrelas), sobre a história do pequeno jornal "Münchener Post", que durante dez anos empreendeu uma vigorosa oposição a Adolf Hitler, em Munique, na Alemanha, Bittencourt delineou a ascensão do ditador e os embates entre ele e a publicação.

Vivendo apenas de assinantes e de poucos anunciantes, o "Münchener Post", segundo contou a jornalista à plateia, se tornou um ponto de resistência a Hitler desde o princípio de sua aparição como figura-chave da política alemã.

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"É interessante notar que, durante quase dez anos, na década de 1920, Hitler atuou contra o jornal no campo legal, por meio de processos", destacou ela, explicando que, à medida que Hitler ascendia, as investidas contra a publicação deixavam a legalidade e iam rumo ao mero arbítrio.

O "Post" terminou destruído em 1933, quando Hitler chegou ao poder como chanceler da Alemanha, e os colaboradores do jornal foram perseguidos.

A oposição ao ditador nazista, no entanto, também levou o diário a alguns excessos -que, segundo a jornalista, hoje seriam considerados politicamente incorretos.

"Há dois pontos destacáveis nesse aspecto: quando o jornal denunciou a homossexualidade de um chefe de assalto da SS, usando uma carta que anos depois se revelou falsa, e quando noticiou, embora com algum escrúpulo, o suicídio de uma sobrinha de Hitler, de quem ele seria amante."

Segundo ela, a leitura de biografias de Hitler ajudou não só a contextualizar a luta contra o jornal mas também a descobrir, em detalhes pequenos em que o "Post" era citado, o caminho para novas pesquisas a respeito do diário.

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