O amor e a cumplicidade vividos no passado suscitaram em uma turma de amigos o desejo de retomar o vínculo de amizade. A tecnologia foi uma das ferramentas que facilitou e possibilitou a reaproximação dos apucaranenses, que haviam se espalhado pelos quatro cantos do Brasil. O idealizador da Turma de Apuka é o engenheiro civil Aldebaran Naumann, 65 anos. Foi ele que, em 2011, teve a ideia de criar uma página no Facebook para reunir seus amigos de juventude.
Um a um foi sendo localizado através da rede social. A partir daí, a nostalgia tomou conta dos mais de 500 integrantes, entre eles familiares e amigos, que passaram a postar fotos e recortes de revistas e jornais das décadas de 60, 70 e 80. “Quando começaram as postagens, o desejo de estar perto um do outro veio à tona”, recorda o engenheiro. Há mais de 40 anos, Aldebaran vive em Maringá, mas a cada recontro é como se nunca tivesse se separado dos amigos.
Outra peça-chave nessa bela história de amizade foi o empenho dos amigos residentes em Apucarana, dentre eles, a professora aposentada Yara Kuster, 65, e o advogado Edson Pereira, 58, que não mediram esforços para que os encontros transpassassem as telinhas dos computadores. “Chamei o pessoal e em outubro de 2011 nos encontramos no meu escritório. Foi o primeiro passo para o grande reencontro”, recorda Edson.
Em fevereiro de 2012, o contato que até então era virtual se tornou real. O grupo organizou o 1º Encontro da Turma de Apuka, que reuniu 210 integrantes vindo de várias partes do país com o mesmo objetivo: matar as saudades. “Vi pessoas que não encontrava há mais de 40 anos. Foi impossível não me emocionar”, revela Aldebaran.
De dois meses pra cá, os amigos, que estreitaram os laços de amizade, preparam o 2º Encontro da Turma de Apuka, que já tem data marcada: 2 e 3 de agosto. Desta vez, o ponto alto da festa será uma “brincadeira dançante”, no Clube 28 de Janeiro, que traz no repertório hits que embalaram os amigos durante a juventude. “Aos domingos saíamos do cinema às 21 horas e íamos para o Clube 28 bater papo e dançar até quase uma hora da manhã. Vamos reviver essa linda época”, espera Yara.
A programação também inclui happy hour de boas-vindas, que será realizado no dia 2, a partir das 19 horas, no restaurante Vilarejo. No sábado, o grupo começa o dia com um city tour que tem como ponto de partida a Praça Valmor Giavarina e segue pelos pontos turísticos e pelas faculdades de Apucarana. Às 13 horas, os amigos se encontram na Churrascaria Amigão e à noite participam da tão esperada “brincadeira dançante”. “Esperamos repetir o sucesso do ano passado reunido mais ou menos 200 pessoas. É um momento de resgate de memórias e também de encontrar com amigos queridos”, comenta o advogado.
“PERDIDOS DE APUKA”
Os integrantes da Turma de Apuka, que moram em Curitiba, se encontram com frequência na capital paranaense. Nomeado “Perdidos de Apuka”, o grupo conta com a presença de quase 30 amigos de Apucarana que estão se organizando para o segundo grande encontro da Turma de Apuka. A apucaranense Regiane de Oliveira, 47, vive há 8 anos em Curitiba e frequenta o grupo Perdidos de Apuka. A empresária está a mil com a vinda e diz não perder a festa por motivo algum. “Fiquei muito feliz em saber que será uma brincadeira dançante. No ano passado não pude estar presente, mas, com certeza, desta vez estarei não vou perder de ver meus queridos amigos”, assegura.
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