Ao longo dos seis últimos anos, as redes sociais vêm sendo o fenômeno de maior destaque na internet e conectam mais de 1 bilhão de pessoas ansiosas por trocar vídeos, fotos ou votos de aniversário. Esses sites, liderados pelo Facebook, com 400 milhões de usuários, dependem da disposição dos usuários de compartilhar grande volume de informações pessoais com redes cada vez maiores de "amigos," sejam pessoas que de fato conhecem e encontram eventualmente, ou aquelas que conhecem virtualmente pela internet.
Mas, ao mesmo tempo, o fenômeno levou à concentração de grande volume de dados pessoais nos servidores de pequeno número de empresas. No caso do Facebook, o tsunami das redes sociais se espalhou em pouco mais de seis anos do alojamento do fundador Mark Zuckerberg, de 25 anos, na Universidade Harvard a um elenco mundial de quase meio bilhão de pessoas -- o suficiente para criar o terceiro país mais populoso do mundo.
Isso, por sua vez, despertou preocupações sérias quanto à privacidade. Governos da Europa, América do Norte e Ásia estão preocupados quanto ao potencial de roubo de dados, à exploração das identidades pessoais para fins de lucro e aos abusos online contra crianças.
As autoridades encarregadas de proteger dados, em diversos países, realizaram teleconferência nesta semana para discutir de que maneira podem trabalhar juntas a fim de prevenir aquilo que veem como constante erosão da privacidade. A União Europeia também está estudando que papel poderia desempenhar.
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