Fim de conversa. O gerente de produto da Adobe para a plataforma Flash, Mike Chambers, anunciou que a empresa não vai mais destinar seu tempo e recursos para a criação de aplicativos capazes de rodar Flash no iPhone.
O anúncio acontece pouco tempo depois de a Apple revelar uma mudança no acordo de licença para desenvolvedores, pelo qual a empresa de Steve Jobs acabou banindo o uso de ferramentas rivais de programação, incluindo uma que a Adobe estava prestes a lançar, para a criação de apps para iPhone e iPad.
A alteração, anunciada pela Apple no dia 8/4, impede o uso de compiladores feitos para múltiplas plataformas (cross-platforms), bem como software produzidos em Java, em apps nativos para iPhone.
Por conta disso, a Adobe pretende centrar fogo em smartphones e tablets com Android, trabalhando em sintonia com o Google para a oferta do Flash Player.
Em resposta ao anúncio da Adobe, um porta-voz da Apple, Trudy Muller, afirmou que há vários padrões abertos no mercado, como HTML5, CSS, JavaScript e H.264. Segundo ele “o Flash é um formato fechado e proprietário”.
Adobe e Apple travam uma batalha dura, com declarações fortes, que incluem acusações e mesmo ofensas.
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