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Polanski encerra a disputa em Cannes em grande estilo

CANNES, FRANÇA, 25 de maio (Folhapress) - Quando o Festival de Cannes revelou a competição de 2013 e programou "La Vénus à la Fourrure" (vênus em casaco de pele), de Roman Polanski, para o último dia, uma data ingrata para os filmes, que encaram um júr

Da Redação

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Por Rodrigo Salem, Enviado especial
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Por Rodrigo Salem, Enviado especial
Escrito por Da Redação
Publicado em 26.05.2013, 09:23:00 Editado em 27.04.2020, 20:29:44
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CANNES, FRANÇA, 25 de maio (Folhapress) - Quando o Festival de Cannes revelou a competição de 2013 e programou "La Vénus à la Fourrure" (vênus em casaco de pele), de Roman Polanski, para o último dia, uma data ingrata para os filmes, que encaram um júri cansado, muitos acreditaram que o cineasta franco-polonês só bateria o ponto na Croisette.

Não foi o que aconteceu na manhã de ontem. A adaptação da peça de David Ives, que faz releitura bem-humorada e metalinguística do livro homônimo de Leopold von Sacher-Masoch (1836""1895), arrancou aplausos entusiasmados do público no Grand Théâtre Lumière.

"La Vénus à la Fourrure" segue a linha teatral de "Deus da Carnificina" (2011), seu trabalho anterior, de forma ainda mais radical. Só há dois atores (Mathieu Amalric e Emmanuelle Seigner) dentro de um antigo teatro. Seigner, a senhora Polanski, interpreta uma atriz que tenta convencer o diretor (Amalric) de uma peça baseada na obra de Sacher-Masoch que ela é perfeita para o papel.

Sexy, com visual de periguete francesa e disparando uma pergunta idiota atrás da outra, Vanda aos poucos vai convencendo o pomposo autor de que há muito mais por baixo da superfície banal.

É quando o jogo de dominação entre atriz e diretor, mulher e homem, ficção e realidade começa a se confundir, criando situações hilárias sobre dramaturgia.

"Eu domino meus atores", mandou Polanski na entrevista após a sessão. "Mas eles nunca reclamam".

Na penúltima noite, o cultuado diretor americano Jim Jarmusch ("Flores Partidas") apresentou seu "Only Lovers Left Alive" sem a mesma recepção empolgada.

Espécie de versão distorcida e mais roqueira de "Entrevista com o Vampiro", de Anne Rice, o filme é basicamente um punhado de referências (cultura pop, filosofia, religião, música clássica) destiladas por um casal de vampiros entediados (Tom Hiddleston e Tilda Swinton).

O Festival de Cannes termina amanhã com a cerimônia de entrega da Palma de Ouro e a exibição do filme "Zulu", com Orlando Bloom.

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