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Grupo local cria ONG para promover eventos que fogem dos padrões comerciais

Cansados de esperar uma cena cultural plural em Apucarana, um grupo local, formado por músicos, jornalistas, poetas, escritores e estudantes, se reuniu com a proposta de levar o diferente para o palco, melhor, para a praça. Decididos a promover e valor

Da Redação

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Grupo formado por músicos, jornalistas, poetas, escritores e estudantes, se reuniu com a proposta de levar o "diferente"
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Grupo formado por músicos, jornalistas, poetas, escritores e estudantes, se reuniu com a proposta de levar o "diferente"
Escrito por Da Redação
Publicado em 20.05.2013, 11:15:00 Editado em 27.04.2020, 20:30:01
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Cansados de esperar uma cena cultural plural em Apucarana, um grupo local, formado por músicos, jornalistas, poetas, escritores e estudantes, se reuniu com a proposta de levar o diferente para o palco, melhor, para a praça. Decididos a promover e valorizar eventos culturais alternativos, eles criaram a ONG Brasil 28 no início deste ano.

Um dos idealizadores do projeto, o jornalista Louan Brasileiro, 22 anos, explica que a finalidade é fomentar a cidade com apresentações musicais de vários estilos, exposições de fotografia, trabalhos artesanais e declamações de poesias. O projeto, segundo ele, foi inspirado no movimento cultural Tropicália, que surgiu na década de 1960, e que tinha à frente Caetano Veloso, Gilberto Gil, Tom Zé e os Mutantes. “A cultura alternativa foge de produtos comerciais. Ela preza pela essência, não pela aparência”, ressalta.

Em janeiro, a ONG promoveu o primeiro evento, o Caleidoscópio Som & Arte – Festival Apucaranense de Cultura Alternativa, na área externa do Ginásio de Esportes José Antônio Basso, o popular Lagoão. O evento tomou uma proporção maior do que a esperada. De acordo com Louan, cerca de 1,5 mil compareceram no festival.

Depois do sucesso do 1º Caleidoscópio, o grupo, que tem a participação de 20 voluntários, com idade entre 16 a 55 anos, ficou ainda mais animado e continuou promovendo eventos. Um deles foi a Galeria Sonora, que em duas edições reuniu mais de duas mil pessoas em fevereiro na Praça 28 de Janeiro. Outra foi um sarau, promovido em parceria com a União dos Estudantes de Apucarana, no Centro da Juventude, que contou com a presença de mais de 100 pessoas. “Pode parecer pouco diante de mega shows da indústria pop, mas é um número expressivo se pensarmos localmente. A partir desses eventos, conseguimos notar como Apucarana estava carente nesta parte cultural”, avalia o jornalista, que também é músico na Banda Brasileiros.

A intenção, de acordo com o jovem, é oferecer as mais diversas formas de cultura aos jovens e com isso afastá-los da marginalização. Segundo Louan, a ONG já está planejando a terceira edição da Galeria Sonora. “Vamos promover atrações voltadas para o público infantil, adolescente e até para a terceira idade. Todos os eventos são gratuitos. Não vamos cobrar por algo que não tem dono: a cultura”, defende o jornalista.

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