Como ficção, “Uma História de Amor e Fúria” começa em 1500, com a luta dos tupinambás contra os colonizadores portugueses. Segue para o século 19 acompanhando a Balaiada. Avança para 1968 no embate entre estudantes e a repressão da ditadura militar. Termina no futuro, em 2096, quando a água é a mais cara commodity do mundo e o Brasil detém as maiores reservas do bem precioso.
São 600 anos de história, que, na realidade, consumiram cerca de dez anos para chegar à tela. “Amor e Fúria” começou a nascer logo após “Bicho de Sete Cabeças”, que Luiz Bolognesi escreveu para sua mulher, a diretora Laís Bodanzky. Havia sido tão difícil concretizar a adaptação do livro de Austregésilo Carrano. No “mercado”, ninguém queria falar de um filme sobre drogas, loucura, choques elétricos. E Luiz comunicou à mulher que queria fazer uma animação contando a história do Brasil.
“Uma animação? Mas o Brasil não tem tradição nesse tipo de filme”, ponderou Laís. Nem por isso ela tentou dissuadir o companheiro e o amparou, apesar do tamanho da encrenca. Foram três anos de roteiro e viabilização, mais seis para formatar e concluir o desenho.
Escrito por Da Redação
Publicado em 05.04.2013, 09:25:00 Editado em 27.04.2020, 20:31:56
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