A mais nova produção do cineasta Quentin Tarantino chegou aos cinemas brasileiros na sexta-feira (18), e agradou o público. Com cinco indicações ao Oscar e dois prêmios do Globo de Ouro na bagagem, “Django Livre” traz um elenco de peso, liderado por dois nomes “estreantes” no universo violento de Tarantino, Leonardo DiCaprio e Jamie Foxx, e, assim como “Bastardos Inglórios”, um pano de fundo histórico.
Por ser fruto da mesma mente que criou filmes como “Cães de Aluguel”, “Pulp Fiction – Tempo de Violência” e “Kill Bill Volumes 1 e 2”, não é uma surpresa as expectativas altas para a chegada de “Django”.
O filme expõe situações e pensamentos velados de uma das instituições mais desumanas da história universal, que foi a escravidão. No qual, teorias poligenistas desvirtuam o termo “raça”, designando espécies de seres humanos distintos fisicamente e mentalmente, transformando o fenótipo em estereótipo, para um único fim: o trabalho escravo.
Calvin Candie (Leonardo DiCaprio) um fazendeiro inescrupuloso dono de escravos, além das cenas repugnantes de maus-tratos, confirma sua poligenia ao retratar marcas da submissão que existem em crânio de afro-descendentes. Entretanto, isto não é um documentário, é um filme deTarantino. E o respiro a estas opressões sucedem por meio do estilo western; dos personagens; da trilha sonora; e por último, e sendo o mote da trama, com uma história de amor.
Escrito por Da Redação
Publicado em 21.01.2013, 17:26:00 Editado em 27.04.2020, 20:35:14
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