"O Último Desafio", a volta de Arnold Schwarzenegger como protagonista de um filme desde "Efeito Colateral" (2002), é uma espécie de "Velozes e Furiosos" com xerife. O ator espanhol Eduardo Noriega ("Plata Quemada") lidera as corridas de carro, enquanto o ex-governador da Califórnia defende a lei.
Outros atores coadjuvantes --entre eles, o brasileiro Rodrigo Santoro-- são apenas o apoio para o fortão de 65 anos tentar brilhar de novo. Fiel à sua própria tradição, afinal, Schwarzenegger nunca foi conhecido pelos seus talentos dramáticos, ao seu papel cabem poucos diálogos. Além disso, ele se encarrega de bem menos ações do que no passado.
Ele funciona mais como uma presença em meio a coadjuvantes de talento - além de Noriega, também estão no elenco Forest Whitaker ("O Último Rei da Escócia"), como agente do FBI, e Peter Stormare ("Fargo"), como o sujeito que organiza a passagem do mexicano pela fronteira.
Ao contrário da série "Os Mercenários", "O Último Desafio", dirigido pelo coreano Jee-woon Kim, se leva a sério demais. Nem os alívios cômicos, como o personagem de Johnny Knoxville, dão conta de injetar alguma leveza ao longa que, apesar dos pesares, tem algumas boas cenas envolvendo a fuga do traficante dentro de seu carro super-possante.
Com informações da Reuters.
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