Carinha de anjo, Amanda Seyfried é do tipo que entra discretamente no salão. Mas, em cinco minutos de conversa no Four Seasons Hotel, em Beverly Hills, a moça aparentemente tímida vira o jogo. Confessa que tem pavor de dar entrevistas em talk-shows: “é estranho, mas eu tenho medo de desmaiar na frente das câmeras”. Para relaxar, toma algumas doses de um bom uísque. E, para exterminar de vez a impressão angelical, fala firme: “sim, eu seria capaz de matar em legítima defesa”.
Ela está orgulhosa de Jill, personagem que interpreta no thriller “12 Horas” (“Gone”), uma produção da Summit/Lakeshore Entertainment, dirigida pelo brasileiro Heitor Dhalia, que estreia no Brasil nesta sexta-feira (13). Heitor faz sua estreia em Hollywood, depois de ser reconhecido no Brasil pelos consagrados “Nina”, “O cheiro do ralo” e “À deriva” .
No longa, ao chegar em casa após um longo dia de trabalho, Jill descobre que Molly, sua irmã, está desaparecida. A personagem de Amanda tinha escapado de um sequestro um ano antes, e está convicta de que o mesmo homem é também o responsável pelo desaparecimento da sua irmã. Desacreditada pela polícia, Jill não se intimida e começa uma busca frenética e solitária por Molly.
Na trama, que se passa num período de 12 horas, acompanhamos o desespero, o medo e os momentos de tensão de Jill para encontrar o paradeiro de Molly.
Fã de Alfred Hitchcock, Amanda sempre quis viver a heroína de um thriller. “Para compor uma personagem como esta, é preciso fazer uma viagem pelos nossos próprios medos. Na cena em que fico presa no fundo de um buraco, por exemplo, o fato de eu ser claustrofóbica me ajudou. Imaginei o buraco ainda mais fundo e me apavorei. O que vocês viram sou eu mesma, em pânico. Foi desafiador”, revela.
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