A cada semana, estúdios de Hollywood anunciam novos planos de refilmar, reinventar , reciclar, recomeçar franquias de sucesso do passado. São os chamados reboots, tendência que parece ser a solução encontrada para driblar os efeitos da crise econômica (e criativa) na indústria cinematográfica americana, que prepara reboots de ‘Homem-Aranha’, ‘Caça-fantasmas’, ‘Robocop’ e outros.
Trajetória emocional de um macaco
A nova trama explica o início da história, em que o cientista Will Rodman (James Franco) é surpreendido por um acidente e vê sua pesquisa em terapia gênica ser desativada. Com o fim das experiências, todos os chimpanzés do laboratório são sacrificados, e Will decide salvar um bebê chimpanzé e levá-lo para casa.
Tem início aí uma ligação de afeto entre o cientista e o macaco (Serkis), que é chamado de César e criado como se fosse um filho. Mas a relação entre os dois é abalada depois que Will é obrigado a mandar o macaco para um abrigo, onde passa a viver confinado com outros primatas. Lá, César usa sua inteligência extraordinária, resultante dos experimentos de laboratório, para planejar uma fuga coletiva. John Lithgow e Freida Pinto também integram o elenco.
A releitura de Wyatt, e dos roteiristas Rick Jaffa e Amanda Silver, se diferencia das anteriores ao colocar no centro emocional da trama o ponto de vista do animal, César. Para criar um novo prelúdio para o clássico do cinema e ainda deixar espaço para uma sequência, o desafio deles foi contar a história a partir da perspectiva de César, um personagem que só fala uma palavra durante todo o filme, mas que tem muito a dizer.
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