Um júri considerou o produtor de filmes Jon Peters culpado de assédio sexual na sexta-feira (26) e ordenou que o homem por trás de filmes como "Batman" pague US$ 3,3 milhões a uma ex-assistente pessoal.
O júri de nove mulheres e três homens concedeu US$ 822 mil a Shelly Morita por compensação de danos. Eles acreditaram que Peters criou um ambiente de trabalho hostil e agiu com má fé, o que levou a uma segunda fase do julgamento na qual concederam a Morita outros US$ 2,5 milhões.
Peters, um ex-cabeleireiro que se tornou empresário do cinema e cujos créditos incluem "A cor púrpura", "A fogueira das vaidades" e "O retorno do Super-Homem", não estava presente para os veredictos.
Ao lado do ex-parceiro de negócios Peter Guber, ele ainda controlou o estúdio de filmes da Sony Pictures durante algum tempo. Morita, uma mãe solteira de 44 anos, processou Peters e sua empresa, a J.P. Organization Inc, em dezembro de 2006.
Ela alegou que ele a tocou de forma inapropriada e que se esgueirou em sua cama quando estavam na Austrália para as filmagens de "O retorno do Super Homem". Em seu testemunho, Peters, de 66 anos, negou as acusações e seu advogado disse que apelará das sentenças.
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