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Veja 5 setores que estão empregando profissionais temporários na pandemia

Mudanças na estratégia de negócio e novas demandas ligadas à pandemia do coronavírus estão aumentando as contratações em cinco setores, especialmente de profissionais temporários e terceirizados.Segundo levantamento da Page Interim, consultoria especializ

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 04.05.2020, 10:07:25 Editado em 04.05.2020, 10:07:23
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Mudanças na estratégia de negócio e novas demandas ligadas à pandemia do coronavírus estão aumentando as contratações em cinco setores, especialmente de profissionais temporários e terceirizados.

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Segundo levantamento da Page Interim, consultoria especializada em recrutamento, seleção e administração de trabalhadores nas duas formas de contrato, as áreas de Tecnologia da Informação, Finanças, Recursos Humanos e Saúde procuram mais profissionais nesse momento.

Maíra Campos, diretora da consultoria, explica que é difícil estimar em números o crescimento, por ser um pico anormal de procura, mas que existem oportunidades crescentes nas cinco áreas.

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“O Agronegócio também teve uma demanda importante em toda sua cadeia. Assim como empresas que fornecem equipamentos para hospitais ou bens de consumo essenciais, como papel higiênico”, diz ela.

A diretora observa que o movimento contrário, de demissões, ocorre para temporários e terceirizados, mas não é tão comum quanto medidas como férias coletivas, redução de jornada e suspensão de contratos.

“Temos clientes, como na área de entretenimento, que pediram pela redução de jornada e salários. As empresas têm acompanhado as medidas provisórias do governo contra o desemprego. Acho importante que existe essa consciência de que a crise vai passar e as empresas vão precisar manter essas pessoas”, fala Campos.

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Nas áreas destacadas no levantamento, confira os cargos com mais demanda:

TI

Analista de infraestrutura

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O que faz: trabalha principalmente com o suporte a planejamento, seleção e manutenção de softwares, hardware e redes; também em suporte técnico, resolvendo chamados de instalação, configuração e solucionando as principais dúvidas da operação.

Média salarial: R$ 4 mil a R$ 5,5 mil

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Motivo para a alta: as emergentes necessidades de home office impulsionaram o aumento da demanda de profissionais para prestar suporte ao processo de migração. Conhecimentos adicionais em tecnologias cloud e de trabalho colaborativo também têm sido valorizados frente às adaptações ao trabalho remoto.

Desenvolvedor web

O que faz: desenvolvedores generalistas para ambiente web têm ganhado importância pela adaptabilidade a diferentes linguagens e necessidades, realizando entregas com alta qualidade e voltadas ao mercado digital.

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Média salarial: A partir de R$ 6,5 mil

Motivo para a alta: com migrações a ambientes web (sites e aplicações) dos mais diferentes negócios, os desenvolvedores web tornaram-se requisitados para compor equipes tecnicamente especializadas. O termo também vem se tornando mais conhecido devido à popularização de diversos cursos e da flexibilização de perfil de atuação dos profissionais da área.

Analista de UX (experiência de usuário)

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O que faz: profissional com proficiência em identificar problemas de uso em interfaces, criando hipóteses e testes para soluções. Realizam testes A/B e criam o design da experiência do usuário que amplifique métricas de acesso, utilização e retorno.

Média salarial: a partir de R$ 5 mil

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Motivo para a alta: diversas empresas estão reavaliando todos seus canais de comunicação e distribuição de bens e serviços. Com o isolamento social, cada aumento na taxa de conversão e resultados dentro da interação do usuário tem impacto positivo no resultado dos negócios.

Vendas

Analista de serviço ao consumidor (customer service)

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O que faz: resolve questões de agendamento de pedidos, ocorrência de entregas e direcionamento de resolução. Prestam atendimento telefônico por diferentes canais. Fazem follow-up de todos atendimentos, buscando excelência e resolução efetiva.

Média salarial: R$ 3 mil a R$ 4.5 mil

Motivo para a alta: com o aumento de demandas virtuais, que vão para além dos canais tradicionais, a preocupação com qualidade de atendimento ao cliente final e aos colaboradores também se intensificou. Então, houve crescimento na busca das empresas por estes profissionais.

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Analista de compras

O que faz: prospecção e cotações no mercado; renegociações com clientes; compras internacionais e nacionais e gestão de carteira de fornecedores.

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Média salarial: R$ 4.5 mil a R$ 5.5 mil

Motivo para a alta: a redução de custos latentes e imediatos traz potencial para renegociações de contratos, planejamento de demandas e gestão de fornecedores. Então, a demanda profissional por analistas de compras aumentou.

Finanças

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Analista de cobrança

O que faz: responsável pela atividade de recebimento e cobrança; atendimento a clientes internos e externos; construção de indicadores para acompanhamento da carteira de cobrança; conhecimento de rotinas como régua de cobrança, controle de inadimplência, renegociação; gestão de contratos comerciais;

Média salarial: R$ 3 mil a R$ 6 mil

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Motivo para a alta: no contexto atual, o mercado apresenta maior necessidade de profissionais que tenham habilidade de negociação para ajustes no fluxo de caixa, cobranças pendentes e planejamento para redução de PDD (provisão de devedores duvidosos).

Analista contábil a coordenador de controladoria

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O que faz: realiza conciliações e relatórios; atendimento à auditoria externa e revisão das demonstrações financeiras anuais; aprovação e revisão de ordens de compra de acordo com classificação contábil, condições fiscais e financeiras com verba orçamentária e é responsável pela estrutura de rateio de custos (intercompany);

Média salarial: para analista pleno, R$ 5 mil a R$ 7 mil; coordenador, R$ 8 mil

Motivo para a alta: O momento demonstra maior necessidade de ter a contabilidade dos negócios em dia. O profissional torna-se importante por fazer a revisão e reportar as demonstrações financeiras, orientando as melhores estratégias para a empresa.

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Analista de faturamento

O que faz: analisa e valida todo o fluxo de notas fiscais; audita a precisão das informações de faturamento e monitora a operação; configura contratos para faturamento e cobrança; auxilia nas tarefas relacionadas ao fechamento do mês;

Média salarial: analista jr. a pleno, R$ 2 mil a R$ 4 mil; analista sênior, R$ 6 mil

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Motivo para a alta: Com o contexto atual e as operações virtuais, o volume de emissão de notas pode aumentar, exigindo êxito e acompanhamento profissional.

Saúde

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Técnicos de enfermagem

O que faz: profissional presta assistência direta ao paciente, administrando medicações e curativos, aferindo a pressão e temperatura, coletando material para exames laboratoriais, realizar banho no leito de pacientes acamados, entre outras funções.

Média salarial: R$ 2,5 mil a R$ 3,5 mil

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Motivo para a alta: são profissionais essenciais durante o momento atual do país, em relação à pandemia de covid-19. Com o aumento do número de pacientes, procuram-se mais profissionais para evitar o colapso do sistema de saúde e também para revezar jornadas de trabalho. Os decretos governamentais têm aumentado a busca pela contratação temporária na área.

Psicólogo

O que faz: atua em propostas de terapia remota individual a grupos ou plantões psicológicos, realizando diagnóstico e tratamento dentro de linhas psicoterapêuticas.

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Média salarial: R$ 4 mil e R$ 5.5 mil

Motivo para a alta: saúde mental é uma pauta cada vez mais vital nas empresas. Em momentos de crise e readaptação, este profissional tem sido cada vez mais procurado para promover escuta e diálogo frente aos desafios e ansiedades individuais decorrentes.

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RH

Coordenador a gerente de RH

O que faz: O foco no momento é para especialistas em folha de pagamento e gestão de crise. Ele coordena estrategicamente todos os processos de folha junto a área Financeira, como recolhimento de impostos, obrigações trabalhistas, cálculo e conferência de pagamentos; além disso, pode buscar novas parcerias com fornecedores (ex: benefícios) e propor otimização sistêmicas de diversos processos operacionais.

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Média salarial: A partir de R$ 8,5 mil

Motivo para a alta: reavaliar recursos de folha é uma estratégica para o manejo de crise. O profissional que, dentro da legislação – lembrando da MP 936 recém-publicada – e ética profissional conseguir promover redução de custos junto às estratégias definidas pela empresa, torna-se altamente valioso neste momento.Analista de UX (experiência de usuário)

O que faz: profissional com proficiência em identificar problemas de uso em interfaces, criando hipóteses e testes para soluções. Realizam testes A/B e criam o design da experiência do usuário que amplifique métricas de acesso, utilização e retorno.

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Média salarial: a partir de R$ 5 mil

Motivo para a alta: diversas empresas estão reavaliando todos seus canais de comunicação e distribuição de bens e serviços. Com o isolamento social, cada aumento na taxa de conversão e resultados dentro da interação do usuário tem impacto positivo no resultado dos negócios.

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Vendas

Analista de serviço ao consumidor (customer service)

O que faz: resolve questões de agendamento de pedidos, ocorrência de entregas e direcionamento de resolução. Prestam atendimento telefônico por diferentes canais. Fazem follow-up de todos atendimentos, buscando excelência e resolução efetiva.

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Média salarial: R$ 3 mil a R$ 4.5 mil

Motivo para a alta: com o aumento de demandas virtuais, que vão para além dos canais tradicionais, a preocupação com qualidade de atendimento ao cliente final e aos colaboradores também se intensificou. Então, houve crescimento na busca das empresas por estes profissionais.

Analista de compras

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O que faz: prospecção e cotações no mercado; renegociações com clientes; compras internacionais e nacionais e gestão de carteira de fornecedores.

Média salarial: R$ 4.5 mil a R$ 5.5 mil

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Motivo para a alta: a redução de custos latentes e imediatos traz potencial para renegociações de contratos, planejamento de demandas e gestão de fornecedores. Então, a demanda profissional por analistas de compras aumentou.

Finanças

Analista de cobrança

O que faz: responsável pela atividade de recebimento e cobrança; atendimento a clientes internos e externos; construção de indicadores para acompanhamento da carteira de cobrança; conhecimento de rotinas como régua de cobrança, controle de inadimplência, renegociação; gestão de contratos comerciais;

Média salarial: R$ 3 mil a R$ 6 mil

Motivo para a alta: no contexto atual, o mercado apresenta maior necessidade de profissionais que tenham habilidade de negociação para ajustes no fluxo de caixa, cobranças pendentes e planejamento para redução de PDD (provisão de devedores duvidosos).

Analista contábil a coordenador de controladoria

O que faz: realiza conciliações e relatórios; atendimento à auditoria externa e revisão das demonstrações financeiras anuais; aprovação e revisão de ordens de compra de acordo com classificação contábil, condições fiscais e financeiras com verba orçamentária e é responsável pela estrutura de rateio de custos (intercompany);

Média salarial: para analista pleno, R$ 5 mil a R$ 7 mil; coordenador, R$ 8 mil

Motivo para a alta: O momento demonstra maior necessidade de ter a contabilidade dos negócios em dia. O profissional torna-se importante por fazer a revisão e reportar as demonstrações financeiras, orientando as melhores estratégias para a empresa.

Analista de faturamento

O que faz: analisa e valida todo o fluxo de notas fiscais; audita a precisão das informações de faturamento e monitora a operação; configura contratos para faturamento e cobrança; auxilia nas tarefas relacionadas ao fechamento do mês;

Média salarial: analista jr. a pleno, R$ 2 mil a R$ 4 mil; analista sênior, R$ 6 mil

Motivo para a alta: Com o contexto atual e as operações virtuais, o volume de emissão de notas pode aumentar, exigindo êxito e acompanhamento profissional.

Saúde

Técnicos de enfermagem

O que faz: profissional presta assistência direta ao paciente, administrando medicações e curativos, aferindo a pressão e temperatura, coletando material para exames laboratoriais, realizar banho no leito de pacientes acamados, entre outras funções.

Média salarial: R$ 2,5 mil a R$ 3,5 mil

Motivo para a alta: são profissionais essenciais durante o momento atual do país, em relação à pandemia de covid-19. Com o aumento do número de pacientes, procuram-se mais profissionais para evitar o colapso do sistema de saúde e também para revezar jornadas de trabalho. Os decretos governamentais têm aumentado a busca pela contratação temporária na área.

Psicólogo

O que faz: atua em propostas de terapia remota individual a grupos ou plantões psicológicos, realizando diagnóstico e tratamento dentro de linhas psicoterapêuticas.

Média salarial: R$ 4 mil e R$ 5.5 mil

Motivo para a alta: saúde mental é uma pauta cada vez mais vital nas empresas. Em momentos de crise e readaptação, este profissional tem sido cada vez mais procurado para promover escuta e diálogo frente aos desafios e ansiedades individuais decorrentes.

RH

Coordenador a gerente de RH

O que faz: O foco no momento é para especialistas em folha de pagamento e gestão de crise. Ele coordena estrategicamente todos os processos de folha junto a área Financeira, como recolhimento de impostos, obrigações trabalhistas, cálculo e conferência de pagamentos; além disso, pode buscar novas parcerias com fornecedores (ex: benefícios) e propor otimização sistêmicas de diversos processos operacionais.

Média salarial: A partir de R$ 8,5 mil

Motivo para a alta: reavaliar recursos de folha é uma estratégica para o manejo de crise. O profissional que, dentro da legislação – lembrando da MP 936 recém-publicada – e ética profissional conseguir promover redução de custos junto às estratégias definidas pela empresa, torna-se altamente valioso neste momento.

Com informações: Exame

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