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XP: Aumento dos rendimentos mostrado na Pnad mantém luz amarela sobre desinflação

O crescimento dos rendimentos reais dos trabalhadores foi um dos principais destaques da divulgação nesta quinta-feira, 29, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), aponta a XP Investimentos, em nota assinada pelo economista Rodolfo Margato.

Daniel Tozzi Mendes (via Agência Estado)

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Escrito por Daniel Tozzi Mendes (via Agência Estado)
Publicado em 29.02.2024, 12:16:00 Editado em 29.02.2024, 12:23:37
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O crescimento dos rendimentos reais dos trabalhadores foi um dos principais destaques da divulgação nesta quinta-feira, 29, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), aponta a XP Investimentos, em nota assinada pelo economista Rodolfo Margato.

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Ele calcula que, com ajuste sazonal e descontada a inflação período, o rendimento médio habitual cresceu 0,5% na passagem de dezembro para janeiro, acumulando uma elevação de 3,3% desde setembro. O indicador, segundo a XP, está cerca de 3% acima dos níveis antes da pandemia.

Se por um lado este cenário fornece sustentação para o consumo das famílias, por outro, trata-se de um dos "principais riscos" para o processo de desinflação e de flexibilização adicional da política monetária, salienta Margato. "A massa de renda do trabalho - que combina população ocupada com rendimento médio - saltou 0,9% em janeiro, o oitavo ganho mensal consecutivo. Prevemos que o indicador crescerá 4,0% neste ano, após subir aproximadamente 7% em 2023", acrescenta o economista.

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Conforme divulgou o IBGE, a taxa de desemprego medida pela Pnad avançou de 7,4% para 7,6% na passagem do trimestre móvel encerrado em dezembro para janeiro. O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas colhidas peloProjeções Broadcast, de 7,8%.

Na série livre dos efeitos sazonais, Margato calcula que a taxa ficou estável, em 7,6% no período. "Em linhas gerais, o cenário de mercado de trabalho apertado deve persistir no curto prazo", destacou.

A XP projeta taxa de desemprego de 8,3% no final do ano, com desocupação média em 8,0% ao longo de 2024. As estimativas, porém, têm viés de baixa, de acordo com Margato.

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