A Woodside Energy chegou a um acordo preliminar com trabalhadores insatisfeitos em algumas de suas instalações de gás natural na Austrália. O fato pode evitar uma greve que ameaçava a oferta de gás global e levar para cima os preços no segmento de energia.
Os trabalhadores em três plataformas offshore de gás natural liquefeito operadas pela Woodside ameaçavam fazer greve, por questões como pagamentos, após a companhia australiana e membros de um sindicato não terem conseguido um acordo, após meses de conversas. As preocupações com a paralisação em uma das maiores exportadoras globais de GNL gerou volatilidade nos preços do gás natural na Europa, antes do segundo inverno no continente desde a invasão pela Rússia da Ucrânia, que prejudicou mercados tradicionais de energia.
Agora, a Woodside e representantes do sindicato chegaram a um acordo preliminar, após uma reunião de 15 horas na sede da empresa, na cidade de Perth, oeste australiano. Os membros agora decidem se apoiam o acordo e não fazem greve, enquanto o acordo é ratificado, afirmou a Offshore Alliance, uma parceria entre dois sindicatos locais.
O acordo deve conter temores de uma eventual queda abrupta nas exportações da Austrália de GNL, que concorre com o Catar como o maior exportador do combustível.
Trabalhadores em operações da Chevron de GNL ainda buscam acordo similar, com potencial de paralisação nos próximos dias. A companhia americana propôs um acordo coletivo para trabalhadores de suas instalações onshore em Gorgon e Wheatstone, também na Austrália, mas a Offshore Alliance disse nesta quinta-feira (24) que a proposta ainda é insuficiente para as demandas. Fonte: Dow Jones Newswires.
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