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Vendas no varejo caem 1,1% em março ante igual mês de 2023, aponta ICVA

As vendas no varejo brasileiro caíram 1,1% em março, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2023, de acordo com o Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o ín

Beth Moreira (via Agência Estado)

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Escrito por Beth Moreira (via Agência Estado)
Publicado em 10.04.2024, 09:15:00 Editado em 10.04.2024, 09:19:48
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As vendas no varejo brasileiro caíram 1,1% em março, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2023, de acordo com o Índice Cielo de Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o índice registrou alta de 2,8%.

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Segundo a Cielo, efeitos de calendário prejudicaram o varejo em relação ao mesmo mês do ano passado. Março de 2024 contou com uma quarta-feira e uma quinta-feira a menos em relação a 2023. As perdas desses dois dias úteis não foram compensadas por um domingo a mais no mês passado porque boa parte do comércio costuma fechar nesse dia.

Entre os macrossetores, Bens Duráveis e Semiduráveis e Serviços apresentaram queda no faturamento de 5,3% e 4,3%, respectivamente. O segmento de Materiais para Construção foi o que mais puxou o resultado de Bens Duráveis e Semiduráveis para baixo. No caso de Serviços, foi o setor de Autopeças e Serviços Automotivos.

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O macrossetor de Bens Não Duráveis foi o único a apresentar crescimento no mês: 2,0%. Com alta no faturamento, o setor de Varejo Alimentício Especializado foi o destaque neste caso.

"Uma das hipóteses para a queda do varejo em março foi a inflação, que acelerou e pode ter desestimulado o consumo. O resultado só não foi mais negativo porque comércios mais impactados pela Páscoa como chocolaterias e supermercados registraram crescimento nas vendas", destaca Carlos Alves, vice-presidente de Tecnologia e Negócios da Cielo.

Em termos nominais, ou seja, que refletem a receita observada pelo varejista, o e-commerce cresceu 5,2% em março. Já as vendas presenciais subiram 2,1% em relação ao mesmo mês de 2023.

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Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a março de 2023 foram: Sul (-0,1%), Centro-Oeste (-0,3%), Nordeste (-0,4%), Sudeste (-0,7%) e Norte (-1,2%).

Pelo ICVA nominal - que não considera o desconto da inflação - e com ajuste de

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calendário, os destaques foram as regiões Sudeste (+3,9%), Sul (+3,2%), Norte (+2,9%), Centro Oeste (+2,5%) e Nordeste (+2,4%).

Primeiro trimestre

Descontada a inflação, o desempenho do varejo no primeiro trimestre de 2024 caiu 0,8% em relação ao mesmo período do ano passado. Em termos nominais, houve alta de 3,1%.

O Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por 870 mil varejistas credenciados à companhia.

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