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Venda de veículos no País fecha 2020 com queda de 26,2%

O mercado automotivo encerrou 2020 amargando o maior tombo em cinco anos. Porém, com o pico em 12 meses apresentado em dezembro, as vendas de veículos novos no País acabaram sendo melhores do que o volume previsto pelas montadoras.Entre carros de passeio,

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 05.01.2021, 07:30:00 Editado em 05.01.2021, 07:35:47
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O mercado automotivo encerrou 2020 amargando o maior tombo em cinco anos. Porém, com o pico em 12 meses apresentado em dezembro, as vendas de veículos novos no País acabaram sendo melhores do que o volume previsto pelas montadoras.

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Entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus, o total emplacado no ano passado foi de 2,06 milhões de unidades, 26,2% abaixo das vendas de 2019. Trata-se de um recuo não observado desde 2015, quando a queda do setor, em meio à recessão brasileira, chegou a 26,6%.

A Anfavea, entidade que representa os fabricantes, tinha, contudo, uma previsão pior, com o mercado fechando o ano em 1,92 milhão de unidades, o que seria uma queda de 31%.

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O resultado final de 2020 teve a contribuição positiva de dezembro, mês em que as concessionárias entregaram 244 mil veículos, o melhor resultado nos 12 meses do ano passado. Na comparação com novembro, que era o recorde do ano, as vendas subiram 8,4%. Apesar disso, o consumo continuou abaixo dos números do ano anterior: queda de 7,1% em relação aos emplacamentos de dezembro de 2019.

Na reta final do ano, a falta de peças limitou a produção, que já tinha como entrave os protocolos de prevenção à covid-19, que obrigam as fábricas a operar com menos operários simultaneamente. Com isso, a indústria não consegue acelerar o ritmo para atender plenamente a fila de espera que se formou, sobretudo, entre clientes de frotas, como as locadoras.

Na sexta-feira, 8, a Anfavea vai divulgar suas previsões para 2021. Prognósticos divulgados individualmente por montadoras apontam um mercado de não mais do que 2,5 milhões de veículos. A expectativa no setor é de que os volumes de 2019 - antes, portanto, da pandemia - só sejam repetidos em 2023.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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