MAIS LIDAS
VER TODOS

Economia

Varejo do Rio Grande do Sul começa a reagir após calamidade

O estrago maior da tragédia climática, na análise do economista, atingiu a indústria porque houve destruição de fábricas e da capacidade de produção

Márcia de Chiara (via Agência Estado)

·
Atividade econômica do Estado começou a reagir
Icone Camera Foto por Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)
Atividade econômica do Estado começou a reagir
Escrito por Márcia de Chiara (via Agência Estado)
Publicado em 02.07.2024, 11:06:00 Editado em 02.07.2024, 11:04:34
Imagen google News
Siga o TNOnline no Google News
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.
Continua após publicidade

Depois das enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul em maio, a atividade econômica do Estado começou a reagir. Os primeiros sinais já apareceram em junho no volume de transações do varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, e nos serviços prestados às famílias.

continua após publicidade

Em junho, as vendas do varejo ampliado no Estado cresceram 14,3% em relação ao mesmo período de 2014, depois de recuo de 10% registrado em maio, na mesma base de comparação, aponta a prévia do Índice Getnet (IGet) de junho.

Resultado de uma parceria entre o Santander e a Getnet, dona das maquininhas usadas pelos estabelecimentos comerciais para receber os pagamentos por meio de cartões, o indicador é uma espécie de termômetro de ritmo de atividade.

continua após publicidade

📰 LEIA MAIS: Inverno: Governo do Paraná faz campanha de arrecadação de cobertores

Ainda no terreno negativo, também houve reação nos serviços prestados às famílias gaúchas. Em junho, o volume de serviços às famílias recuou 8,3% comparado com o mesmo mês de 2023, depois do tombo de 40% registrado em maio, aponta o indicador.

"Nos serviços prestados às famílias, o resultado do indicador em junho é próximo do desempenho de abril, antes das enchentes, quando o recuou variava entre 8% e 8,5% na comparação anual", observa Gabriel Couto, economista do Santander e responsável pelo indicador.

continua após publicidade

O estrago maior da tragédia climática, na análise do economista, atingiu a indústria porque houve destruição de fábricas e da capacidade de produção. Para a indústria se recompor, serão necessários investimentos que levam mais tempo para se concretizar, observa.

Já a retomada do varejo e dos serviços é mais rápida, uma vez que a demanda continua, apesar da tragédia. Além disso, houve a liberação de recursos federais para ajudar o Estado, o que impulsiona as vendas

📲 Clique aqui e receba nossas notícias pelo WhatsApp

continua após publicidade

Estrago no PIB

Apesar da rápida reação, o impacto negativo da tragédia do Sul no Produto Interno Bruto (PIB) está feito. "Não dá para dizer que o pior já passou", afirma o economista.

Nas suas contas, as enchentes no Estado devem tirar 0,3 ponto porcentual de crescimento do PIB deste ano. O Santander projeta crescimento de 2% para a economia brasileira em 2024, já descontada a tragédia do Sul.

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Rio Grande do Sul responde por 6,6% do varejo ampliado nacional e representa 4,6% do que é movimentado no setor de serviços.

GoogleNews

Siga o TNOnline no Google News

Gostou desta matéria? Compartilhe!

Icone FaceBook
Icone Whattsapp
Icone Linkedin
Icone Twitter

Mais matérias de Economia

    Deixe seu comentário sobre: "Varejo do Rio Grande do Sul começa a reagir após calamidade"

    O portal TNOnline.com.br não se responsabiliza pelos comentários, opiniões, depoimentos, mensagens ou qualquer outro tipo de conteúdo. Seu comentário passará por um filtro de moderação. O portal TNOnline.com.br não se obriga a publicar caso não esteja de acordo com a política de privacidade do site. Leia aqui o termo de uso e responsabilidade.
    Compartilhe! x

    Inscreva-se na nossa newsletter

    Notícia em primeira mão no início do dia, inscreva-se agora!