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Vamos ter boas surpresas na relação entre Fazenda e BC a partir de 2025, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 14, que a estabilização da dívida como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) não depende apenas de sua pasta, mas também do Banco Central (BC), já que a alta dos juros eleva o custo de

Eduardo Laguna, Francisco Carlos de Assis e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)

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Escrito por Eduardo Laguna, Francisco Carlos de Assis e Fernanda Trisotto (via Agência Estado)
Publicado em 14.10.2024, 09:50:00 Editado em 14.10.2024, 09:56:44
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira, 14, que a estabilização da dívida como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) não depende apenas de sua pasta, mas também do Banco Central (BC), já que a alta dos juros eleva o custo de financiamento do País. Durante o Macro Vision, evento do Itaú BBA, Haddad, após defender um trabalho conjunto entre Fazenda e BC, disse que haverá "boas surpresas" nesse sentido a partir do ano que vem.

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A partir de janeiro, o diretor de Política Monetária do BC, Gabriel Galípolo, assume a presidência da autarquia no lugar de Roberto Campos Neto. "Não depende só da Fazenda a relação dívida/PIB. Sempre advogo a tese de que essas políticas compõem a política econômica como dois braços do mesmo organismo. Acho que é uma metáfora feliz. Nós temos que trabalhar juntos", declarou Haddad.

"Eu tenho todas as razões para imaginar, até pelo trabalho que vem sendo feito mais recentemente pelo Banco Central, que nós vamos ter boas surpresas desse ponto de vista a partir do ano que vem", acrescentou o ministro.

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Em sua fala, Haddad criticou também análises sobre a política fiscal que não consideram decisões jurídicas que impactam favoravelmente as contas públicas. Conforme o ministro, a constituição de uma junta entre Fazenda, Planejamento e Advocacia-Geral da União (AGU) para levar ao Supremo Tribunal Federal (STF) as consequências econômicas de decisões do Judiciário teve resultados extraordinários, tirando do mapa R$ 1,4 trilhão de riscos de natureza judicial sobre as finanças públicas.

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