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Vacina, retomada mundial e acordo Ásia/Pacífico animam Ibovespa

O Ibovespa começou a semana em alta, em sintonia com o exterior, onde as avançam as bolsas europeias e a maioria dos índices futuros em Nova, após uma gama de dados e notícias consideradas positivas, apesar do registro de novos casos de covid-19 no mundo.

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 16.11.2020, 11:31:00 Editado em 16.11.2020, 11:35:51
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O Ibovespa começou a semana em alta, em sintonia com o exterior, onde as avançam as bolsas europeias e a maioria dos índices futuros em Nova, após uma gama de dados e notícias consideradas positivas, apesar do registro de novos casos de covid-19 no mundo. A última delas é que a Moderna anunciou que a vacina experimental para covid-19 apresentou eficácia de 94,5% na fase 3 depois de a Pfizer ter ido na mesma linha.

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Além do reforço de índices mostrando retomada econômica chinesa e japonesa, a busca por ativos de risco ainda é amparada na assinatura de um acordo comercial envolvendo 15 economias da Ásia e do Pacífico, dando origem à maior aliança comercial do mundo com o objetivo de reduzir tarifas. A valorização superior a 3,00% nas cotações do petróleo em meio a expectativas de que a Opep+ manterá os atuais cortes na oferta da commodity além do prazo previsto.

No entanto, o vencimento de opções sobre ações limitar os ganhos, assim como o índice Empire State de atividade industrial na região de Nova York, que caiu de 10,5 em outubro para 6,3 em novembro, frustrando expectativa média do mercado de alta de 12,1.

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Às 11h07, o índice futuro Nasdaq cedia 0,14%, enquanto os futuros do Dow Jones (1,57%) e do o S&P 500 (0,96%) desaceleravam alta. O Ibovespa pegava carona, subindo 0,70%, aos 105.458,48 pontos, após máxima aos 106.255,88 pontos.

Para que o bom humor prevaleça, o governo brasileiro precisa ao menos sinalizar que retomará a pauta de reformas, mesmo que não consiga aprovar nada nesta reta final do ano, analisa o estrategista-chefe da Levante Ideias de Investimentos, Rafael Bevilacqua. "Só não pode acontecer uma bobagem no Brasil, envolvendo, por exemplo, o fiscal. É preciso um mínimo de sintonia e indicação de retomada das pautas pró-reforma", diz.

O economista-chefe do Modal Mais, Álvaro Bandeira, acrescenta que o avanço do Centrão nas capitais do País nesta eleição, apesar de indicar retomada de reformas, pode ficar cara para o presidente Jair Bolsonaro. "Como ficará mais forte, pode cobrar mais caro por isso", supõe.

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Apesar da cautela, o tom ainda é positivo, depois de dados China mostrarem recuperação da economia. O estrategista cita ainda o crescimento de 21,4% do PIB japonês no terceiro trimestre ante igual período de 2019. "É um baita avanço, e outras economias como EUA e China estão nessa mesma toada. Acredito que daqui para frente, as notícias só serão nessa linha retomada e de vacinas, ajudando na retomada global", afirma. "Sem covid-19 e com recuperação global, o bom humor deve vigorar", avalia.

Na seara de balanços, a Cemig reverteu prejuízo do terceiro trimestre de 2019 para lucro líquido de R$ 545,4 milhões em igual período deste ano. O lucro, antes de juro, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) consolidado da companhia somou R$ 1,4 bilhão (ante R$ 195,4 milhões no terceiro trimestre de 2019), enquanto o ajustado foi para R$ 1,33 bilhão (R$ 1,068 bilhão um ano antes). A margem Ebitda subiu para 20,86% no terceiro trimestre, de 17,6% no mesmo período de 2019. Às 11h15, as ações da estatal energética mineira subiam 3,98%.

A CVC Corp teve perda de R$ 215,6 milhões, após lucro líquido de R$ 13,2 milhões em igual período de 2019. A empresa explicou que a perda refletiu os impactos das restrições provocadas pela pandemia de covid-19 nas suas atividades operacionais, e manteve visão otimista para os negócios à frente. Apesar disso, os papéis cediam 0,76%.

Já as ações da Azul PN subiam 3,72%, assim como Gol PN avançava forte (3,22%), animadas com notícias sobre vacinas. Além disso, a Azul apesar de prejuízo de R$ 1,226 bilhão no terceiro trimestre, fez boas sinalizações, como indicar que está preparando o caixa para o futuro incerto.

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