O Tesouro Nacional precisou desembolsar R$ 703,49 milhões em julho para honrar débitos bancários com garantias da União que não foram quitados pelos Estados no mês passado.
O Maranhão liderou a lista de dívidas assumidas pelo Tesouro em junho, com R$ 266,42 milhões, mais de um terço do volume no mês. Na sequência, aparecem Minas Gerais (R$ 187,96 milhões), Rio de Janeiro (R$ 104,86 milhões), Goiás (R$ 77,75 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 59,29 milhões).
No acumulado de 2023 até julho, o gasto da União para honrar dívidas de oito Estados e um município chegou a R$ 7,617 bilhões. Minas Gerais lidera com R$ 2,291 bilhões no ano, seguido de perto pelo Rio de Janeiro com R$ 2,289 bilhões.
No ano passado, a União arcou com R$ 9,782 bilhões em dívidas bancárias que não foram quitadas por Estados e municípios em 2022.
No total, desde 2016, a União realizou o pagamento de R$ 59,310 bilhões com o objetivo de honrar garantias concedidas a operações de crédito dos governos regionais. Desse total, apenas R$ 5,612 bilhões foram recuperados pelo Tesouro com a execução das contragarantias dos entes.
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