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Trump compara tarifaço à 'remédio' e reage à queda das bolsas asiáticas

O presidente Donald Trump disse neste domingo, 6, que não vai voltar atrás em relação à imposição de tarifas de importação para a maioria dos países do mundo, a menos que as nações equilibrem seu comércio com os Estados Unidos. As taxas mais altas devem s

Associated Press (via Agência Estado)

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Escrito por Associated Press (via Agência Estado)
Publicado em 07.04.2025, 08:38:00 Editado em 07.04.2025, 08:44:23
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O presidente Donald Trump disse neste domingo, 6, que não vai voltar atrás em relação à imposição de tarifas de importação para a maioria dos países do mundo, a menos que as nações equilibrem seu comércio com os Estados Unidos. As taxas mais altas devem ser cobradas a partir desta quarta-feira, 9, inaugurando uma nova era de incerteza econômica, sem um fim claro à vista.

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Em entrevista a bordo do Air Force One, ele reafirmou seus planos de implementar os impostos, que têm causado turbulência nos mercados financeiros, gerando temores de uma recessão e desestabilizando o sistema comercial global.

Apesar de ter reiterado, em conversa com jornalistas, que a queda dos mercados globais não é uma consequência desejada, Trump disse não estar preocupado com a enorme venda de ativos, acrescentando que "às vezes, você precisa tomar um remédio para consertar algo".

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Os futuros de ações dos EUA caíram na noite de domingo, enquanto as tarifas continuam a agitar os mercados. Os futuros do S&P 500 recuaram 2,5%, enquanto os do Dow Jones Industrial Average registraram uma queda de 2,1%. Os futuros do Nasdaq encolheram 3,1%. Até mesmo o preço do bitcoin, que se manteve relativamente estável na semana passada, sofreu uma redução de quase 6% no domingo.

As ações asiáticas, por sua vez, despencaram. O índice Nikkei 225 de Tóquio perdeu quase 8% logo após a abertura do mercado. Ao meio-dia, caiu 6%. Um circuit breaker suspendeu brevemente a negociação de futuros do Topix após uma queda acentuada anterior nos futuros dos EUA.

Os mercados chineses também caíram.

Trump disse ter conversado com "muitos líderes, europeus, asiáticos, de todo o mundo". "Eles estão morrendo de vontade de fazer um acordo", disparou o presidente. "Não faremos isso, porque para mim um déficit é uma perda. Teremos superávits ou, na pior das hipóteses, empatamos", completou.

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