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Trabalhadores informais somam 29,2 milhões de pessoas em novembro, afirma IBGE

O número de trabalhadores informais subiu a 29,2 milhões de pessoas em novembro, um aumento de 0,6% em relação a outubro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 23.12.2020, 12:21:00 Editado em 29.12.2020, 09:39:05
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O número de trabalhadores informais subiu a 29,2 milhões de pessoas em novembro, um aumento de 0,6% em relação a outubro, segundo os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid (Pnad Covid-19) mensal, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado equivale a 34,5% do total de ocupados.

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O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado aumentou a 32,065 milhões em novembro, 256 mil a mais que em outubro. No mês anterior, o total de vagas com carteira assinada no setor privado já tinha aumentado em 403 mil.

"O que ocorreu de forma significativa foi o aumento no emprego com carteira assinada nesses últimos dois meses", apontou Maria Lucia Vieira, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE. O avanço pode ter relação com as contratações de trabalhadores temporários para as festas de fim de ano, confirmou Maria Lucia.

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O contingente que trabalhava sem carteira no setor privado cresceu a 8,515 milhões em novembro, 28 mil a mais em um mês. O total de pessoas atuando por conta própria subiu a 23,910 milhões, 207 mil a mais em relação a outubro.

A taxa de desocupação passou de 14,1% em outubro para 14,2% em novembro. "A gente vê que a população desocupada vem crescendo desde maio, e a população ocupada começa a crescer desde agosto. No segundo semestre sempre tem esse movimento de pessoas que saem da população fora da força de trabalho e voltam para o mercado de trabalho", justificou Maria Lucia.

Houve aumento na taxa de desemprego nas regiões Norte (de 15,1% em outubro para 15,4% em novembro), Nordeste (de 17,3% para 17,8%), Sudeste (de 14,2% para 14,3%) e Centro-Oeste (de 12,1% para 12,2%), mas queda no Sul (de 9,4% para 9,3%).

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"O aumento na taxa de desocupação foi significativo na região Nordeste. A gente vê uma pressão forte na taxa de desocupação que vem da região Nordeste", apontou a coordenadora do IBGE.

Segundo Maria Lucia, a redução do auxílio emergencial pode ter influenciado no aumento na busca por emprego no Nordeste, uma vez que a região tem uma proporção maior de domicílios assistidos pelo benefício.

"É uma região com muita informalidade, rendimento baixo. O rendimento do trabalho que essas pessoas têm pode ser insuficiente para cobrir a despesa. Pode ter mais gente do domicílio indo buscar trabalho com a redução do auxílio e o fim do recebimento do auxílio", disse ela. "De forma geral, no Nordeste, nos domicílios onde alguém recebia auxílio emergencial, essa população desocupada aumentou", completou.

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A taxa de desocupação entre as mulheres foi de 17,2% em novembro, enquanto entre os homens descia a 11,9%. O resultado também foi mais elevado entre os pretos e pardos, 16,5%, do que entre os brancos, 11,5%.

Empréstimos

Mais brasileiros buscaram empréstimos durante a pandemia, segundo os dados da pesquisa do IBGE. Dos 68,6 milhões de domicílios no País, em cerca de 6,4 milhões (9,3%) algum morador solicitou um empréstimo até novembro. Em 87,8% deles a solicitação foi atendida. Até outubro, 6,0 milhões de domicílios tinham algum morador que solicitou empréstimo durante a pandemia, sendo que 86,5% deles tinham conseguido o crédito.

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