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Trabalhadores contribuindo à Previdência caem ao menor nível desde 2012, diz IBGE

A pandemia do novo coronavírus prejudicou o emprego formal, com reflexos para a contribuição para a Previdência Social no País. O total de pessoas contribuindo para a Previdência desceu a 53,342 milhões no trimestre encerrado em agosto, o menor patamar da

Da Redação

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Escrito por Da Redação
Publicado em 30.10.2020, 13:27:00 Editado em 30.10.2020, 13:32:20
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A pandemia do novo coronavírus prejudicou o emprego formal, com reflexos para a contribuição para a Previdência Social no País. O total de pessoas contribuindo para a Previdência desceu a 53,342 milhões no trimestre encerrado em agosto, o menor patamar da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Em apenas um trimestre, 3,014 milhões de pessoas deixaram de contribuir para a Previdência Social no País. Se considerados os últimos dois trimestres, ou seja, o patamar de fevereiro deste ano, no pré-pandemia, há 5,630 milhões de contribuintes a menos.

A população ocupada desceu a 81,666 milhões de pessoas no trimestre terminado em agosto, menor patamar da série iniciada em 2012. Apenas 29,067 milhões de trabalhadores atuavam com carteira assinada no setor privado, também piso histórico.

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"A perda na ocupação é realmente muito expressiva, ela marca a série histórica da pesquisa", reconheceu Adriana Beringuy, analista da Coordenação de Trabalho e Rendimento do IBGE. "A gente está vendo uma população ocupada diminuindo, e isso aí está ligado com o processo de dispensa. Todas as atividades, com exceção da agricultura, estão em processo de dispensa", completou.

Segundo Adriana, as demissões podem ter relação com a demanda reduzida das famílias por produtos e serviços, o que resulta em demanda menor também por mão de obra nas atividades econômicas.

A taxa de desemprego aumentou de 12,9% no trimestre encerrado em maio para 14,4% no trimestre terminado em agosto, mas teria subido ainda mais caso a população inativa, também recorde, decidisse procurar trabalho.

"Pode estar havendo um desestímulo por essa procura por trabalho já pelos efeitos econômicos da pandemia, e não pela ameaça de contágio", apontou Adriana.

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