Leia a última edição
--°C | Apucarana
Euro
--
Dólar
--

Economia

publicidade
ECONOMIA

Tensão EUA-China e commodities puxam Ibovespa para abaixo de 124 mil pontos

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Telegram
Siga-nos Seguir no Google News
Grupos do WhatsApp

Receba notícias no seu Whatsapp Participe dos grupos do TNOnline

A escalada da tensão comercial entre os Estados Unidos e a China turbina a tese de que haverá uma desaceleração econômica mundial, o que tende a limitar a demanda por commodities. Em efeito dominó, ações ligadas ao minério de ferro e ao petróleo - com grande peso na Bolsa brasileira - são destaque de baixa e prejudicam o Ibovespa, que perdeu o nível dos 124 mil pontos no período da tarde desta terça-feira, 8.

O Ibovespa fechou em queda de 1,32%, aos 123.931,89 pontos, após mínima (-1,70%) aos 123.454,24 pontos e máxima (+1,64%) aos 127.651,60 pontos. O giro financeiro totalizou R$ 27,4 bilhões.

publicidade
Associe sua marca ao jornalismo sério e de credibilidade, anuncie no TNOnline.

A máxima do índice foi pela manhã, na esteira da recuperação em Wall Street. O mercado aguardava ansiosamente pela badalada do relógio das 13 horas (de Brasília), limite imposto pelos EUA para que a China removesse a tarifa recíproca de 34% imposta em retaliação aos 34% dos EUA sobre produtos chineses.

Contudo, perto do horário, a China não apenas não removeu a tarifa, como disse que vai "lutar até o fim" caso o governo Donald Trump leve adiante a aplicação de sobretaxas e iniciou uma disputa na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra tarifas recíprocas. Pouco depois, o Ibovespa tocou mínimas, acompanhando também o movimento das bolsas de Nova York - que ainda testavam uma recuperação.

Em retaliação, os EUA confirmaram a aplicação de uma sobretaxa de 50% para a China, totalizando tarifas de 104% a partir da quarta-feira, 9. Com isso, o Ibovespa renovou mínimas e os índices de Wall Street apagaram os ganhos.

publicidade

"O mercado esperava um clima mais ameno dos EUA em relação à China, no sentido de sentar para conversar, tentar chegar a um denominador comum. E não é isso que estamos vendo. Estamos vendo uma escalada", comenta o estrategista de ações da Nomos, Max Bohm. Para ele, fica no ar a pergunta: "Será que a China vai aumentar as tarifas ainda mais também?"

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, chegou a dizer em entrevista que o presidente Donald Trump "quer fazer um acordo com a China, mas não sabe como começar".

Segundo o sócio da One Investimentos Pedro Moreira, por ora mercado ainda trabalha com uma possível escalada mais forte entre EUA e China nessa guerra comercial envolvendo tarifas. "Isso causa mais volatilidade e pânico ao mercado, fazendo com que as bolsas reajam de forma negativa."

publicidade

A carteira teórica tem forte influência de ações ligadas a China e commodities, sendo que o petróleo acentuou a baixa também focando na tensão comercial global.

"Há receio de uma desaceleração profunda no comércio internacional, que pode levar a uma queda do PIB no mundo e isso afeta a demanda por commodities", acrescenta Bohm.

Vale e CSN ON tombaram mais de 5%, e Petrobras recuou mais de 3%. Ainda entre as blue chips, o setor financeiro cedeu em bloco.

publicidade

Gostou da matéria? Compartilhe!

Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no WhatsApp Compartilhar no Email

Últimas em Economia

publicidade

Mais lidas no TNOnline

publicidade

Últimas do TNOnline