O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou na tarde desta quinta-feira, 1º de junho, que a tendência é que as indicações de nomes para as diretorias do Banco Central (BC) feitas pelo governo sejam aprovadas pela Casa. Pacheco disse que seu papel é dar encaminhamento às indicações.
Os indicados para o BC são o atual secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Gabriel Galípolo, para a Diretoria de Política Monetária, e o servidor de carreira do banco Ailton Aquino, para a Diretoria de Fiscalização.
Mais cedo, o presidente do Senado disse que a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) deve sabatinar os indicados pelo governo para a diretoria do BC depois do feriado de Corpus Christi, celebrado em 2023 no dia 8 de junho.
O presidente do Senado afirmou ainda que é um defensor da autonomia da instituição, que já completa dois anos.
De acordo com Pacheco, no entanto, a taxa básica de juros está em patamar muito elevado. "Temos toda condição de ter uma redução gradativa da taxa de juros", defendeu.
"Espero que o BC, dentro de seus critérios técnicos e sensibilidade social, possa ter uma redução responsável (da taxa básica de juros). É nossa expectativa, do Congresso, do presidente Lula, e de todo o mercado", declarou o presidente do Senado.
Pacheco defendeu "juros sustentáveis" para que o Brasil possa ter uma rota de crescimento econômico.
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