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Temos juro excessivamente alto, que atrapalha retomada da economia, diz Luiz Marinho

O Ministro do Trabalho e do Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o patamar atual da taxa de juros no Brasil, a qual classificou como excessivamente alto, acaba por atrapalhar a retomada da economia brasileira que, segundo ele, está girando devido à retomada

Marlla Sabino (via Agência Estado)

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Escrito por Marlla Sabino (via Agência Estado)
Publicado em 14.05.2023, 21:53:00 Editado em 15.05.2023, 06:28:56
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O Ministro do Trabalho e do Emprego, Luiz Marinho, afirmou que o patamar atual da taxa de juros no Brasil, a qual classificou como excessivamente alto, acaba por atrapalhar a retomada da economia brasileira que, segundo ele, está girando devido à retomada de obras que estavam paradas. Ele defendeu que é preciso ter sensibilidade para questões reais da economia. "Não me parece que é uma economia descontrolada que precisamos ter juros nessa magnitude", afirmou.

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As declarações foram dadas durante entrevista ao programa Canal Livre, da Rede Bandeirantes, exibida na noite deste domingo, 14. Ao falar do tema, o ministro afirmou que declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre o assunto não são contra a autonomia do Banco Central e sinalizou que não há discussões nesse sentido.

"O que está fazendo a economia rodar é a retomada de obras, pois, infelizmente, temos uma situação de juros excessivamente alto, que acaba atrapalhando a retomada da economia na velocidade que ela poderia estar rodando", disse, citando que havia 14 mil obras paradas e que algumas já foram retomadas. "Quando o presidente Lula fala dos juros e fala do Banco Central não é nada contra autonomia do Banco Central. Isso está dado e ninguém está discutindo isso, mas é preciso ter sensibilidade para as questões reais da economia."

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Durante a entrevista, o ministro também comentou sobre a relação do Congresso com o governo federal. "O Congresso precisa ter sensibilidade de que nós estamos para a sociedade e não para o Congresso. Precisamos discutir, evidentemente, que as emendas parlamentares fazem parte do processo de composição, ministérios, cargos no governo, tudo faz parte de um processo de construção, mas faz parte também a escuta que a sociedade espera em cada segmento", disse.

Marinho afirmou que é preciso muita serenidade para encarar os debates e afirmou que o PT tem a grande responsabilidade dessa sensibilidade, para ajudar na compreensão no conjunto das questões a serem tratadas.

"Mas, também é preciso pedir compreensão das lideranças das Casas para que essa composição, desse escutar e se entender da mudança da realidade. É verdade, o Brasil é outro hoje, completamente diferente, as composições políticas são completamente diferentes, mas é preciso ter também sensibilidade e uma grande escuta do que nós necessitamos. Precisamos falar de geração de emprego, de oportunidades, de olhar todo o território nacional sem privilegiar A, B ou C, de forma que volta a olhar a economia."

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