O conselho de administração da Tecnisa vai propor aos acionistas um aumento de capital de no mínimo R$ 13,3 milhões e no máximo R$ 25,0 milhões. A injeção recursos se dará por meio da emissão de novas ações para subscrição privada - 9 milhões de papéis, no caso do valor mínimo, a 16,9 milhões, no caso do valor máximo.
Os acionistas decidirão sobre o aumento de capital em assembleia geral extraordinária convocada para 20 de dezembro. O preço proposto para a emissão das novas ações será de R$ 1,48. Ontem, os papéis fecharam em alta de 0,74%, a R$ 1,37 cada.
"Cabe ressaltar que o limite do capital autorizado atualmente é insuficiente para a realização do aumento de capital proposto, de modo que há necessidade de aprovação em assembleia extraordinária", acrescentou a Tecnisa.
Em documentos enviados à Comissão de Valores Mobiliários, a Tecnisa afirma que o objetivo do aumento de capital é reforçar sua posição de caixa, diminuir o endividamento líquido e mantê-lo dentro dos limites previstos em contratos de dívida, além de melhorar a percepção de risco da empresa por agentes do mercado financeiro e, consequentemente, reduzir o custo de capital.
Os acionistas da companhia poderão exercer direito de preferência na subscrição das novas ações, e os controladores da Tecnisa informaram pretendem exercer parcialmente este direito. O acionista que não subscrever nenhuma ação terá diluição de no mínimo 10,90% e no máximo 18,66%, incluindo neste cálculo as ações em tesouraria.
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