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Tebet: Próximo presidente, independente de quem seja, precisará aprovar PEC para reduzir gastos

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que a próxima composição do governo federal, a partir de 2027, terá a missão de aprovar junto ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para redução dos gastos da máquina pública. Para os próx

Luiz Araújo (via Agência Estado)

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Escrito por Luiz Araújo (via Agência Estado)
Publicado em 24.04.2025, 15:23:00 Editado em 24.04.2025, 15:28:30
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A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse que a próxima composição do governo federal, a partir de 2027, terá a missão de aprovar junto ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para redução dos gastos da máquina pública. Para os próximos meses, afirmou que é preciso ajustes menores para que o desequilíbrio fiscal não se antecipe. "Se não mexer em gastos tributários, podemos ter problemas já no fim do ano que vem", avaliou durante entrevista à CNN.

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O adiamento da tarefa de aprovar um novo corte de gastos é justificado por Tebet com a previsão de que uma matéria desse tipo não teria respaldo do Congresso em razão da proximidade com o ano eleitoral. "2026 não é ano que a gente consiga aprovar nem reformas, nem corte de gastos por ajuste estrutural", disse.

Embora não veja viabilidade de ajustes profundos nas contas públicas até o fim do atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a ministra do Planejamento afirmou que a equipe econômica não está parada e conduz ajustes menores que não dependem de aprovação de lei. "Revisão de gastos é obrigação constitucional; estamos cuidando do dinheiro do povo."

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Tebet disse que seguirá avaliando possíveis erros, fraudes e desperdícios em programas de governo, atividade para a qual recebeu "carta branca" de Lula. Esses esforços, afirmou, não são suficientes para reverter o quadro do orçamento no longo prazo. "Não adianta só combater fraudes, erros e desperdícios, porque despesas obrigatórias crescem, e rápido."

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